A Assembleia Legislativa desistiu de criar uma comissão especial para acompanhar a intervenção estadual na saúde de Cuiabá. Os trabalhos serão fiscalizados pela própria Comissão de Saúde da Casa de Leis, que atualmente é comandada pelo deputado estadual Drº Gimenez (PSD), mas que deverá ser assumida por outro parlamentar em fevereiro, já que o parlamentar não foi reeleito. 

A informação é do deputado estadual Paulo Araújo (PSD), que encabeçou o pedido de intervenção no Parlamento de Mato Grosso. O social-democrata chegou a apresentar um documento com assinatura de 13 parlamentares ao Ministério Público Estadual (MPE).

Ele, contudo, não integra a Comissão de Saúde. Além de Guimenez, ainda integram o grupo os deputados estaduais Drº João (MDB), Dr Eugênio (PSB), Ludio Cabral (PT) e Wilson Santos (PP).

Nessa quarta-feira (4), a equipe de intervenção revelou que foi identificado um rombo de mais de R$ 350 milhões na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), além de falta de médicos e medicamentos nas unidades de saúde. Paulo Araújo afirma que os dados não geraram surpresa. “O sistema colapsou totalmente, o município perdeu a condição de poder gerir o sistema, tanto é que o judiciário autorizou a intervenção”, finalizou.