Cuiabá, domingo, 28/04/2024
01:22:15
informe o texto

Notícias / Polícia

24/01/2023 às 11:29

Tribunal do crime sentenciou à morte duas pessoas apenas para não deixar testemunhas

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, as vítimas foram mortas apenas por estarem “no lugar errado, na hora errada”

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Eloany Nascimento

Tribunal do crime sentenciou à morte duas pessoas apenas para não deixar testemunhas

Foto: PJC / MT

Das quatro vítimas executadas de forma cruel em 2021, apenas uma tinha passagens criminais e indícios concretos de integrar uma facção criminosa, outro era suspeito de fazer parte de facção e dois estavam “no lugar errado e na hora errada”, segundo o delegado responsável pelas investigações da Operação Kalýpto, Caio Fernando Albuquerque. De acordo com as investigações, duas pessoas foram mortas para não testemunharem contra os assassinos.
 
Após quase dois anos de investigações, na manhã desta terça-feira (24), a Polícia Civil deflagrou a operação para prender membros de uma facção criminosa envolvidos no brutal assassinato de quatro maranhenses que moravam em Cuiabá no ano de 2021. Tiago Araújo, 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos e Clemilton Barros Paixão, também de 20 anos, foram mortos por supostamente integrarem uma facção rival.
 
Durante as investigações, policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) foram até o Maranhão para investigar a vida pregressa das vítimas e conversar com os parentes e amigos que moravam em Cuiabá na época dos fatos.
 
A polícia descobriu que apenas Clemilton Barros Paixão tinha passagens criminais. As outras vítimas apenas foram mortas apenas porque membros de uma facção criminal de Cuiabá suspeitaram que eles também fossem rivais.
 
“Um deles, o Clemilton, de fato no Maranhão tinha vida pregressa e alguns indicativos de integrar uma facção daquele estado, já os outros três não. Nem inclusive aqui em Cuiabá, nenhum registro de crime. Dois tinham conversas de serem faccionados, outros dois estavam no lugar errado e na hora errada e pra não serem testemunhas foram condenados à morte pelo tribunal do crime”, afirma o delegado Caio Fernando Albuquerque.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet