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Notícias / Política

27/01/2023 às 15:02

Em reunião com presidente, Mauro cobra responsabilidade fiscal e agenda econômica responsável

Mendes falou em nome de governadores do Centro Oeste em reunião convocada pelo Governo Federal com os 27 chefes estaduais do Brasil

Paulo Henrique Fanaia

Em reunião com presidente, Mauro cobra responsabilidade fiscal e agenda econômica responsável

Foto: Ricardo Stuckert

Em reunião convocada pelo presidente Lula (PT) na manhã desta sexta-feira (27), o governador Mauro Mendes (União) cobrou responsabilidade fiscal e uma agenda econômica que tenha como objetivo controlar as despesas públicas dos entes federativos. Falando em nome do consórcio de governadores do Centro Oeste, Mendes cobrou de Lula e dos ministros presentes competência para organizar os planos econômicos que podem fazer o país crescer até 3 pontos percentuais nos próximos anos.
 
“Sabemos que o Brasil não tem dinheiro para sair fazendo obras pelo país, o que poderia ser feito é uma agenda que não depende de investimento de dinheiro público, uma agenda de obras e de ações que depende muito mais da vontade de marcos regulatórios, concessões de licenciamento ambiental que é lento. Se formos competentes para destravar essa agenda, o mercado, a iniciativa privada, tem apetite para investir em centenas de projetos no país. Tive a oportunidade de dizer na reunião que a política fiscal de uma nação é fundamental para fazer investimentos, porque no final do dia nada mais é do que gastar menos do que se arrecada. Quando você faz isso, sobra dinheiro para investir”, disse o governador durante entrevista à CNN.
 
Classificando como “louvável”, o chefe do Executivo estadual elogiou a reunião que levou a Brasília os 27 governadores do país e disse que espera que esses encontros possam acontecer sempre que possível.
 
Ainda sobre a questão econômica e sobre responsabilidade fiscal, Mauro voltou a criticar a ex-gestão federal, dizendo que a redução do ICMS votada pelo Congresso Nacional e promulgada pelo ex-presidente da República foi um ataque ao pacto federativo.
 
“O que aconteceu ano passado é que o Congresso Nacional patrocinou, junto com o próprio Executivo, um verdadeiro ataque ao pacto federativo, porque foram no meio de um orçamento, na metade do ano, e fizeram uma forte redução das receitas e, ao mesmo tempo, o Congresso e o Executivo, patrocinaram um aumento da despesa, aumentando o piso de professores, criando piso de enfermeiros. Ora, você corta receita e aumenta despesa? Isso deve ser ao contrário”, disse Mauro Mendes.
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