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Notícias / Política

01/02/2023 às 17:56

Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado com 49 votos

Da bancada de MT, Fávaro retornou ao Senado para votar em Pacheco, enquanto Fagundes carimbou voto em Marinho. Já Jayme manteve o sigilo

Alline Marques

Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado com 49 votos

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Apesar de se esperar uma votação mais apertada, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado com uma certa folga. Ele contou com 49 votos, contra 32 de Rogério Marinho, que era apoiado por opositores ao atual governo do presidente Lula (PT). Com isso, o social-democrata comandará a Casa pelos próximos dois anos, após votação ocorrida nesta quarta-feira (1º).

A polarização da eleição de 2022 acabou sendo levada para o Senado e se dividiu entre apoiadores de Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, mais uma vez, quem definiu foi o Centrão. O bloco de oposição, formado por PL, Republicanos e PP, no Senado, conta com a participação de 22 parlamentares. Porém, eles somaram-se a mais 10 senadores, não conseguindo voto suficiente para tirar Pacheco da Presidência. 

Os bolsonaristas queriam que Marinho assumisse o Comando do Congresso para desenterrar os pedidos de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. 

Da bancada de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL), que foi empossado para o segundo mandato junto com outros 26 parlamentares, votou em Marinho. Ele foi inclusive, um dos grandes articuladores da candidatura de Marinho e assumiu a liderança do bloco de oposição nesta quarta. Já o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), retonou ao Senado para garantir o voto em Pacheco, já que não havia um posicionamento de sua suplente Margareth Buzetti (PSD), que vinha sendo pressionada pelos industriários a votar em Marinho.  

Já Jayme Campos (União) foi o único que manteve o sigilo sobre o voto. Porém, ele havia informado que seguiria a orientação do partido que foi por apoiar Pacheco, mas adiantou que deixaria os parlamantares livre para escolher. 
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