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Notícias / Política

22/03/2023 às 18:02

Wilson quer explicações sobre empréstimo público à empresa que fraudou o Estado

A Caramuru Alimentos pagou propina a fiscais tributários em 2016

Leiagora

Wilson quer explicações sobre empréstimo público à empresa que fraudou o Estado

Foto: AL-MT

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) cobra explicações da secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre o empréstimo de R$ 55 milhões, via Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO), concedido à empresa Caramuru Alimentos S/A, no início do mês de março deste ano.

Para tanto, encaminhou um requerimento para a pasta questionando os requisitos para que uma empresa seja beneficiada com empréstimos de FCO. Além disso, ainda quer saber o que é preciso fazer para obter esse benefício, no caso de empresa inidônea.

Em 2016, a empresa foi denunciada à Delegacia Fazendária, pelo próprio parlamentar, por pagamento de propina a fiscais de tributos. O próprio proprietário da Caramuru, Alberto Borges de Souza, confessou o crime no curso da “Operação Zaqueus”.

Ele confirmou o pagamento de uma espécie de “mesada” aos fiscais tributários André Fantoni, Alfredo Menezes e Farley Moutinho para que reduzissem o valor de multas aplicadas à empresa.

"Sete anos depois de toda esta malandragem da Caramuru, eis que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, através do Conselho de Desenvolvimento Econômico, analisa a documentação e autoriza um empréstimo de R$ 55 milhões para a Caramuru. [..] É o que dizia o saudoso Rui Barbosa: De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver o mal vencer o bem, o homem vai chegar ao tempo que vai ter vergonha de ser honesto”, disse o deputado na tribuna durante a sessão ordinária desta quarta-feira (22).

“Neste país, infelizmente, o desrespeito ao dinheiro público tem final feliz; mudam até o passado. Quero dizer ao líder (de governo) Dilmar Dal Bosco (União) que apresentei hoje, e o plenário aprovou o requerimento, para que o secretário César Miranda explique como é que a Secretaria dele e o Conselho que ele preside não tinham conhecimento de que esta é uma empresa inidônea”, completou.
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