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Notícias / Política

22/03/2023 às 18:30

Botelho dá bronca em liderança do governo por envios de projetos de última hora

Para o presidente da Casa, governo utiliza de estratégia para garantir votação com dispensa de pauta, enquanto liderança reclama de demora na aprovação

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Botelho dá bronca em liderança do governo por envios de projetos de última hora

Foto: JL Siqueira / ALMT

O aumento do número de sessões na Assembleia Legislativa tem gerado divergências entre os parlamentares. Para o presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho, as aprovações dos projetos estão ocorrendo com tranquilidade, mas adiantou que já convocou o Colégio de Líderes para a próxima semana para debater o assunto com os parlamentares. 

Durante a sessão desta quarta-feira (22), inclusive, o líder do governo, Dilmar Dal Bosco (União), chegou a cobrar novamente o presidente sobre a realização de sessões alegando que algumas matérias do governo estão sendo acumuladas na Casa, causando prejuízos. Dentre elas, está a questão do desconto no IPVA para motos, projeto relacionado ao Conselho da Educação e ainda o plano de custeio que foi apresentado hoje em caráter de urgência, urgentíssima. 

Apesar da bronca, Botelho rebateu o colega e solicitou que ele e o vice-líder, Beto Dois a Um (PSB), precisam alinhar com o governo para enviar os projetos com antecedência e ainda apontou como estratégia do Executivo deixar para enviar as matérias de “última hora” para ser votado com dispensa de pauta. 

“Estes projetos têm que vir com antecedência. É uma estratégia que tudo chega com dispensa de pauta. Eu já pedi que os senhores participem com o governo para enviar estes projetos com antecedência”, cobrou Botelho. 

Apesar da bronca, os deputados acabaram por aprovar o requerimento de urgência para a aprovação do plano de custeio do déficit previdenciário, e ainda votaram em primeira votação o projeto. Porém, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) adiantou que irá apresentar emendas e trazer novamente para o debate a questão da isenção até o teto do INSS. E apresentou requerimento cobrando do MT Prev o levantamento financeiro que aponte como o governo aumentou o déficit em R$ 700 milhões, conforme alegado no projeto. 
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