Após o registro de várias mortes de crianças acometidas por síndromes respiratórias devido à falta de unidades de terapia intensiva (UTI) pediátricas em Mato Grosso, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, apresentou um plano de expansão de leitos ao governador Mauro Mendes (União), na manhã desta sexta-feira (31).
Contudo, o secretário mandou um recado aos prefeitos. De acordo com ele, essas crianças só estão precisando de leitos de UTI porque o serviço que é de responsabilidade das prefeituras municipais, a atenção básica em saúde, está sendo mal feito.
“Estou trazendo um plano de expansão de UTI pediátrica para que não falte. Mas, se nós ampliarmos 100 leitos e não funcionar a atenção básica, não vai ter leito suficiente. Então é preciso que tenha uma atenção redobrada das prefeituras”, disse o secretário, na entrada da reunião com o governador.
“Quando uma criança afetada por uma patologia dessas chega necessitada de um leito de UTI é porque não funcionou a atenção primária. A própria dengue é tratada, sem necessidade, muitas vezes, de fazer uma internação, mas quando isso é mal feito vai acabar desembocando em leito de UTI”, explicou.
O plano inclui a criação de leitos em Cuiabá e no interior do estado, porém os números não foram adiantados pelo secretário. Recentemente, já foi anunciada a ampliação de 10 leitos de UTI pediátrica em Rondonópolis e outros 10 em Sinop, municípios onde morreram crianças vítimas de síndrome respiratória.
Antes disso, a secretária-executiva de Saúde, Kelluby de Oliveira, antecipou um plano para abertura de 20 a 30 novos leitos de UTI pediátrica em todo Mato Grosso. Naquele momento, a Secretaria de Estado de Saúde trabalhava em um mapeamento de demandas em todo estado.
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