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05/04/2023 às 09:39

Saldo de fevereiro mostra diminuição no ritmo de geração de emprego em MT

Queda também pode ser observada no acumulado do ano

Leiagora

Saldo de fevereiro mostra diminuição no ritmo de geração de emprego em MT

Foto: Reprodução

O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomercio-MT (IPF-MT) analisou os dados do Novo Caged (MTE), com referência ao mês de fevereiro, e verificou que Mato Grosso apresentou um saldo positivo de 5.289 novos postos de trabalho com carteira assinada no período. Contudo, os dados mostram uma diminuição de 44,8% no ritmo de geração de empregos no comparativo com fevereiro do ano passado, quando o estado obteve um saldo positivo de 9.580 novos postos de trabalho.

A queda também pode ser observada no acumulado do ano. Em 2022, o estado já havia acumulado 57.472 novos empregos nos dois primeiros meses de 2022, diferente dos atuais 19.478 gerados no mesmo período.

Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a diminuição de 66,1% pode ser explicada por fatores econômicos nacionais e internacionais.

“Considerando o cenário de instabilidade econômica provocada pela inflação e taxa de juros, o que diminui os investimentos das empresas, é comum que o número de admissões diminua, porém, não sendo superadas pelas demissões no estado, mantendo Mato Grosso em ritmo de crescimento, mesmo que seja menor do que o averiguado no mês e no acumulado do ano anterior”, explica Wenceslau Júnior.

Segundo análise do IPF-MT, os dados no estado não apontaram setores com mais demissões do que admissões em fevereiro. O setor de serviços lidera em contratação, com um saldo de 2.868 novos postos de trabalho, seguido do setor da construção (889), indústria (676), comércio (551) e, por último, a agropecuária (305).

O resultado atualizado coloca Mato Grosso com estoque de empregos formais em 853.622. Os maiores estoques são do comércio e serviços, que juntos possuem 522.842, representando 61% dos empregos formais no estado. A agropecuária aparece em terceiro, com 153.800, e a indústria logo atrás, com 132.718. Por último aparece a construção, com 44.262 empregos no setor.

O presidente de Federação conclui que “o setor de serviços em destaque nas admissões pode ser um indicativo positivo para o aumento no consumo das famílias, o que é muito importante para a movimentação econômica e para o setor terciário”, afirma.

Com relação aos dados nacionais, o país apresentou um saldo de 241.785 empregos, contra 353.294 na comparação com fevereiro do ano passado, uma queda de 31%. Já no acumulativo do ano, Mato Grosso é o sétimo estado do país em geração de emprego, liderado pelos estados do Sul e Sudeste, além de Goiás.

“Mato Grosso está entre as primeiras posições no número de desemprego no país, segundo dados do Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. A busca por qualificação profissional poderia alavancar o estado no ranking nacional, visto que existem muitos trabalhadores em busca de emprego e empresas procurando profissionais qualificados. O Sistema Comércio em Mato Grosso, por meio do Senac, é um grande aliado para a inserção de pessoas no mercado de trabalho, concluiu Wenceslau Júnior.

 
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