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Notícias / Polícia

17/04/2023 às 15:05

Pânico generalizado por mensagens de massacre tem feito adolescentes levarem 'armas' para salas de aula

O delegado Ruy Peral diz que os adolescentes apreendidos com canivete alegaram utilizar o instrumento para se defender por estarem com medo

Alline Marques

Pânico generalizado por mensagens de massacre tem feito adolescentes levarem 'armas' para salas de aula

Foto: Imagem Ilustrativa

O pânico generalizado por conta das mensagens com ameaças de massacre e atentados em escolas por todo o país tem causado efeitos avassaladores nas crianças e adolescentes que, por medo, passaram a portar armas brancas, o que tem fomentado ainda mais a sensação de pavor na sociedade. 

Quem faz alerta para o fato é o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), Ruy Guilherme Peral, que destacou que em alguns casos, inclusive em Mato Grosso, em que adolescentes foram flagrados com canivetes ou instrumentos perfurocortantes e relataram que estavam carregando como forma de se defender e por medo. 

“O que ocorre é que o pânico generalizado que é fomentado por essa pulverização das mensagens tem criado um medo tão grande que elas têm sentido necessidade de se proteger, levando instrumentos perfurocortantes, armas brancas”, comentou Ruy, durante sua participação no podcast Conecta Jovem, realizado pela equipe da Secretaria de Estado de Comunicação.  

De acordo com o delegado, essas fake news têm o objetivo justamente de gerar pânico, tumulto, fazer brincadeiras de mau gosto, e por isso é importante que os responsáveis encaminhem essas mensagens aos canais oficiais de denúncia da Polícia Judiciária Civil. Para isto, podem utilizar os perfis oficiais da Polícia Civil em Mato Grosso nas redes sociais ou pelo WhatsApp para denúncias 65 99973-4429, além do 197.  

Até o momento, nenhuma das mensagens investigadas pela polícia, em Mato Grosso, constatou alguma veracidade. Um jovem chegou a ser preso, mas não se confirmou a intenção dele em atacar uma escola no interior. E o delegado volta a reforçar a necessidade de controlar o acesso às redes sociais dos filhos para evitar também que tenham acesso a todo esse conteúdo. 
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