A Polícia Civil de Mato Grosso identificou, nos últimos dez dias, 35 autores de mensagens falsas que causaram pânico nas escolas. Todos os casos foram encaminhados às delegacias da Polícia Civil e respondem pelo crime previsto no Artigo 41 do Código Penal, que se trata de provocar alarme, anunciando perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto.
O levantamento da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) aponta que as ocorrências foram registradas em 20 cidades de Mato Grosso. A DRCI atuou diretamente e também auxiliou as delegacias da Capital e do interior na identificação dos autores de falsas mensagens incitando crimes ou ameaçando escolas.
Entre os conduzidos e apreendidos estão dois adultos, uma criança de 10 anos e os demais são adolescentes com idades entre 12 e 17 anos.
“Todos os autores foram devidamente identificados e conduzidos para as delegacias e, desses, quatro estavam em outros estados do país, mas possuíam vínculos com Mato Grosso”, explica o delegado da DRCI, Ruy Guilherme Peral, destacando que a alegação dos autores de que as atitudes eram "brincadeiras" não é tolerada, pois as ações causaram pânico e configuram crime.
As ações investigativas estão sendo executadas com foco na repressão às divulgações de ameaças em redes sociais envolvendo escolas de Mato Grosso. As investigações continuam e outras pessoas podem ser presas a qualquer momento.
Escola Segura
A Polícia Civil de Mato Grosso integra a Operação Integrada Escola Segura, que é nacional, e está identificando quem está se escondendo atrás das telas dos celulares para provocar tumulto.
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