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22/04/2023 às 08:19

Controlar fatores de riscos é fundamental no combate à doença de Parkinson, explica neurologista

O médico aponta para alguns sintomas que devem servir de alerta como redução ou perda de olfato, constipação e distúrbios do sono

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Controlar fatores de riscos é fundamental no combate à doença de Parkinson, explica neurologista

Foto: Assessoria

Considerada uma doença ainda sem cura, a doença de Parkinson provoca degeneração no cérebro e que pode provocar limitações motoras. Apesar disso, conviver com a doença de forma saudável é possível, assim como controlar fatores de risco que podem aumentar a possibilidade de surgimento do problema.

O médico neurologista José Alexandre Borges Júnior, que atende no Hospital São Mateus, em Cuiabá, explica que a doença de Parkinson causa um processo de redução dos neurônios relacionados à produção de dopamina no tecido cerebral.

“Sabemos que é uma doença degenerativa e que tem entre os fatores de risco o sedentarismo, tabagismo, estilo de vida, alimentação, e a dificuldade para dormir que aumenta o risco para o desenvolvimento da doença. Tem também o histórico familiar, que é um fator não modificável”, explica o neurologista.

O médico reforça que o tratamento é sintomático. “Usa-se medicamentos para a melhora sintomática da doença. Também existe a cirurgia com a colocação de marca-passo, que é indicada para alguns casos em específico, como para pacientes com mais de 5 anos de diagnóstico e que responderam bem à medicação”.

A cirurgia também é indicada para pacientes que possuem flutuações motoras e outros distúrbios do movimento que podem ocorrer relacionados ao uso da medicação, ou em razão do avanço da doença, mas que tenham a cognição preservada.

“Além do tratamento com medicação, o paciente também precisa de apoio multidisciplinar com acompanhamento psicológico. Realizar atividade física regular. Acompanhamento com fonoaudiólogo, fisioterapeuta e educador físico. Isso porque existem outros sintomas que não apenas os motores, podendo haver alterações urinárias, do sono, quadro de transtorno de humor como depressão, ressecamento, dores, tonturas”.

Sintomas
 
Alguns sintomas podem servir de alerta para que o paciente procure a consulta com um neurologista.
 
“Às vezes a redução ou perda do olfato, a constipação, os distúrbios do sono, podem ser sintomas pré-motores, antes do tremor desenvolver, a rigidez ou lentificação do movimento. Mas são sintomas muito inespecíficos”, explica.

Já as pessoas que têm histórico familiar com doença de Parkinson, o recomendado é evitar o tabagismo, o etilismo (consumo de bebidas alcoólicas), realizar atividades físicas frequente e buscar ter um sono de qualidade, além de controlar a pressão sanguínea e a diabetes.

 
Da assessoria 
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