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Notícias / Agro e Economia

21/04/2023 às 13:46

Tomate tem alta de 13% e faz preço da cesta básica subir pela segunda semana consecutiva

O preço atual da cesta básica, que é de R$ 764,57, está 4,52% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado

Alline Marques

Tomate tem alta de 13% e faz preço da cesta básica subir pela segunda semana consecutiva

Foto: Imagem Ilustrativa

O valor da cesta básica em Cuiabá subiu na terceira semana de abril e o tomate foi o vilão. Os consumidores devem ter percebido como o preço da fruta subiu muito, chegando R$ 13,35 na última semana. 

Com isso, o valor da cesta teve uma elevação de 0,18% no preço médio, chegando ao valor total de R$ 764,57 nesta terceira semana de abril. O valor é R$ 16,89 maior que o comparativo com a primeira semana de abril, quando custava R$ 747,68. Os dados são do levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio/MT.

O preço atual também está 4,52% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado. Na época, a cesta custava R$ 731,53.

Dos 13 itens que compõem a cesta, cinco apresentaram elevação de preço, com destaque para o tomate, em razão do fim da safra de verão e o início, ainda que lento, da safra de inverno nas regiões produtoras, desacelerando a oferta do produto, o que contribuiu para o seu encarecimento.

Dois alimentos da cesta não apresentaram variação no preço, conforme Boletim da Cesta Básica do IPF-MT: o leite e pão francês. O arroz mostrou leve variação de 0,07% de aumento.

Já a banana foi o item com maior variação negativa na semana, de -5,80%, custando R$ 8,79/kg. A queda na demanda e a melhora na oferta do produto nos mercados podem ter contribuído para a redução no preço da fruta, chegando ao menor patamar averiguado no ano. Mesmo assim, o preço atual do fruto está 38% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

O superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, afirma que “as oscilações no preço da cesta básica das últimas semanas estão atreladas, principalmente, a fatores climáticos e de oferta e demanda, uma vez que a produção de alimentos com variações semanais bruscas, como o tomate e a batata estão intrinsicamente ligados a isso”.

Além disso, Cunha explica que as oscilações registradas em março e abril estão inferiores aos computados em janeiro, mantendo o valor abaixo de R$ 770 nas últimas quatro semanas.
Com informações da Fecomércio
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