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05/05/2023 às 12:25

BR-163 receberá R$ 7,5 bilhões; Estado investirá R$ 1,6 bilhão

O chefe do Executivo Estadual ainda explica que, o governo do Estado pode recuperar o recurso investido do próprio bolso pós três anos de contrato, caso cumpra todas as cláusulas

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

BR-163 receberá R$ 7,5 bilhões; Estado investirá R$ 1,6 bilhão

Foto: Secom-MT

Sob a administração do governo do Estado, a BR-163 irá receber investimentos na ordem de R$ 7,5 bilhões. Deste montante, R$ 1,6 bilhão já foi aportado pela administração estadual através da MTPar.

O governador Mauro Mendes (União) explica que o recurso restante deverá vir de duas formas, conforme prevê o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado com a União nesta quinta-feira (4), em Brasília.

Segundo o chefe do Executivo Estadual, R$ 3,3 bilhões devem ser repassados  pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), se Mato Grosso concluir as obras acordadas dentro do prazo estipulado. O recurso seria oriundo de tarifas arrecadadas.

O contrato prevê que as obras de duplicação e construção de travessias urbanas nas cidades cortadas pela rodovia devem ser concluídas em oito anos. Mendes, contudo, espera entregar as obras em cinco anos.

“Nós temos um grande desafio que é fazer 440 km de duplicação nos próximos anos. O prazo contratual estabelecido que seja feito em até oito anos, e eu estou estabelecendo como meta da Companhia fazer isso em cinco anos”, colocou o governador.

Por fim, o TAC ainda prevê um financiamento de até R$ 3 milhões para a conclusão das obras. “É um desafio gigante, porque demanda uma estrutura de caital muito forte. É um investimento programado de R$ 7,5 bilhões para que isso seja realizado, e o governo já aportou R$ 1,6 bilhão. [...] Essa BR ela é e será sempre a principal rodovia do estado de Mato Grosso e ela impacta diretamente na vida dos mato-grossenses”, completou Mendes.

O chefe do Executivo Estadual ainda explica que, o governo do Estado pode recuperar o recurso investido do próprio bolso após três anos de contrato, caso cumpra todas as cláusulas.

“É uma empresa do governo do Estado e como qualquer empresa o governo pode mantê-la sempre se ela quiser. Para sairmos do controle acionário, o TAC estabelece uma execução mínima de obras, que deve demorar pelo menos de dois a três anos. Então, nós não podemos daqui seis meses, um ano, sair da companhia”, explicou.

Após isso, ele afirma que pode vender a Empresa e recuperar o R$ 1,6 bilhão que foi aportado. “É provável que aconteça, porque não é papel do estado ficar 30 anos como concessionário do governo Federal”, concluiu.
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