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Notícias / Política

20/05/2023 às 17:28

Gilberto contesta dados sobre Santa Casa e diz que produção é 'infinitamente' maior do que de um hospital fechado

Esta semana, a Comissão de Saúde da ALMT apresentou os dados do DataSUS que apontam para uma redução de 46% nos atendimentos durante a gestão estadual

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Luíza Vieira

Gilberto contesta dados sobre Santa Casa e diz que produção é 'infinitamente' maior do que de um hospital fechado

Foto: Michel Alvim / Secom-MT

O deputado estadual Gilberto Figueiredo (União), que deve retornar para o comando da Secretaria de Estado de Saúde (SES) no final do mês, contestou os dados do DataSUS apresentados pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa que apontam uma redução de 46% nos atendimentos da Santa Casa. Por outro lado, faz questão de lembrar que o Estado assumiu o hospital fechado há seis meses. 

“Eu questiono esses dados, vamos revisitar para ver se são consistentes, porque trabalhamos com o hospital na capacidade máxima, ampliamos as especialidades, hoje atende oncologia, nefrologia, tem um pronto atendimento infantil que é o maior da capital. Então estamos revisitando para rever esses dados, mas o que é importante frisar é que se nós queremos analisar a capacidade produtiva, nós temos que analisar de um hospital que estava fechado, ficou seis meses fechado pela inércia do município, então a produção do hospital estadual ela é infinitamente maior de que de um hospital que nem funcionando estava”, contrapôs Gilberto, que comanda a Saúde no governo Mendes desde 2019, deixando o cargo para a disputa eleitoral e devido a uma internação em decorrência de uma complicação da covid-19. 

Gilberto pondera também que a antiga Santa Casa, quando era administrada por uma associação filantrópica, não era um hospital 100% SUS, realizando atendimentos e procedimentos também de convênios, além da iniciativa privada. Atualmente, o hospital estadual é 100% SUS, e atesta que está fisicamente melhor do que era antes. 

"Tenho certeza de que os números produzidos no hospital estadual são superlativos do que já foi um dia. A SES está analisando isso, uma pena que essas supervisões se atentem para questões estruturais, é um prédio de 200 anos, mas mantemos uma equipe de engenharia permanente, com um custo mês de quase R$ 400 mil de manutenção num prédio construído por adobe [material antigo usado nos casarões do Centro de Cuiabá]”, ponderou o parlamentar, que assumiu uma vaga na Assembleia temporariamente, já que é suplente do União Brasil.

Para Gilberto, é normal que se tenha deficiências como em qualquer hospital, mas assegura que o governo está atento para não deixar que as “deficiências de caráter físico comprometam o desempenho da parte assistencial”.
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