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Notícias / Polícia

30/06/2023 às 07:50

Organização criminosa é alvo de operação por sonegação fiscal no comércio de pescado em Cuiabá

Investigação envolveu a atuação da Polícia Civil, Secretaria de Fazenda e 14a Promotoria de Defesa da Ordem Tributária; organização deixou de recolher R$ 20 milhões em impostos

Leiagora

Organização criminosa é alvo de operação por sonegação fiscal no comércio de pescado em Cuiabá

Foto: PJC / MT

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Crimes Fazendários, em atuação com a Secretaria de Estado de Fazenda e a 14ª Promotoria de Defesa Tributária, deflagrou nesta sexta-feira (30), a Operação Salmonidae para cumprimento de 135 ordens judiciais e desarticulação de uma organização criminosa voltada à prática de sonegação fiscal, falsificação de documentos, uso de selo falso, tráfico de influência e corrupção. Os suspeitos utilizavam empresas de fachada para comercialização e distribuição de pescado como salmão, frutos do mar e peixes em Cuiabá e Várzea Grande.

Foram deferidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá ordens judiciais de 15 prisões, 24 mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias, sequestro de bens móveis e imóveis, além de 17 medidas cautelares diversas que são cumpridas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Curvelândia e em Campo Grande (MS).

O esquema criminoso, investigado há pouco mais de um ano, demonstrou que a organização vinha sonegando impostos e utilizando empresas de fachada, inclusive com a criação de pessoas fictícias, com procurações outorgadas aos responsáveis pelo esquema para a compra de mercadorias nas regiões Sul e Sudeste, que eram revendidas pela beneficiária do esquema criminoso, procurando dar aparência de legalidade à fraude. 

Conforme dados da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, o grupo investigado movimentou R$ 120 milhões em mercadorias, deixando de recolher aos cofres públicos R$ 20 milhões em impostos. Além disso, a inscrição dos débitos em dívida ativa totaliza R$ 15.613.039,60, fato que motivou o bloqueio de contas e sequestro de bens.

A investigação identificou que o grupo era composto por três núcleos: o primeiro administrativo e financeiro; o segundo contábil e o terceiro composto por laranjas/interpostas pessoas proprietárias das empresas de fachada. Além disso, contavam com facilidades para confeccionar procurações em cartório e tentavam cooptar funcionários para dar continuidade ao esquema ardiloso.
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