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Notícias / Política

12/07/2023 às 19:19

JOGO POLÍTICO

União Brasil adia definição e Botelho diz que vai continuar articulações por candidatura em Cuiabá

Novo prazo do partido para definição de candidato é março de 2024, com pesquisa quantitativa e qualitativa

Paulo Henrique Fanaia

União Brasil adia definição e Botelho diz que vai continuar articulações por candidatura em Cuiabá

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Foto: Angelo Varela / AL-MT

Mesmo não concordando com a determinação do partido, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) disse que irá aguardar até março do ano que vem a discussão sobre quem será o candidato do União Brasil para disputar a eleição pelo comando da Prefeitura de Cuiabá em 2024. Para Botelho, o correto seria discutir o tema já em outubro deste ano, momento que marca o início do ano eleitoral.
 
Atualmente, o União tem dois nomes na disputa para concorrer ao cargo de prefeito da Capital. De um lado, apoiado pelo governador e presidente regional do partido Mauro Mendes, está o deputado federal Fábio Garcia, agora exercendo o cargo de secretário da Casa Civil, o que deve dar visibilidade ao seu nome na Baixada Cuiabana, uma vez que o Executivo tem obras para entregar nos próximos meses. Do outro está Botelho, presidente da Assembleia, que já vem há meses se movimentando politicamente.

Ambos vem trocando farpas e 'elogios' mútuos por meio da imprensa. Inicialmente, a data para se discutir as candidaturas seria em janeiro, mas de acordo com Júlio Campos agora a data mudou para março, momento em que o partido deve realizar uma pesquisa de viabilidade eleitoral entre os dois e só assim definir quem deve ser o candidato.
 
Incomodado com a situação, Botelho diz que vai continuar se articulando nos bastidores e ainda reclama:

“O correto seria começar a discutir quando começa o calendário eleitoral que começa um ano antes da eleição, em outubro. Acho que isso é o mais sensato. Não tão tarde nem tão cedo. Quem quer ser candidato tem que montar estratégias, partidos e chapas e se você deixar pra convenção, não tem como. Como você vai montar uma coisa se ninguém confia que você é candidato?", questionou o deputado nesSa quarta-feira (12). 

"Essa história de ficar pra convenção eu não concordo, eu não ficaria para convenção, vou me articular. Posso aguardar até março, mas depende da conversa que vai ter em janeiro, essa conversa tem que ser definida as regras. Se definir que é pesquisa, beleza”.
 
Acerca dos convites que vem recebendo de outros partidos, o deputado confirma que foi convidado para se filiar ao PSD, PSB, Republicanos e MDB, mas diz que ainda não pensa em abandonar o União, pois está fazendo de tudo para permanecer no partido.
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