Ainda há a possibilidade de que consumidores lesados pela 123 Milhas com viagens marcadas para os próximos três meses consigam embarcar. A afirmação foi feita pelo defensor público João Paulo Carvalho Dias, coordenador do Núcleo de Defesa do Consumidor, em entrevista ao Agora na Capital, nesta segunda-feira (28).
“Aqueles que possuem viagens marcadas iminentes, nos próximos três meses, como a 123 (Milhas) cancelou, a Defensoria vai buscar uma tutela judicial, uma tutela de urgência, como não só uma obrigação de honrar a viagem, como todo o custo para a emissão de um novo bilhete. Já que o cancelamento ou recisão do contrato não se deu por culpa exclusiva do consumidor”, destacou o defensor.
A medida será tomada em favor daqueles que procurarem a Defensoria Pública de Mato Grosso e tiverem pacotes que foram cancelados pela 123 Milhas para os próximos três meses.
Conforme o defensor, por determinação nacional entre as Defensorias Públicas de todo o país, a alternatva será forçar para que sócios da empresa arquem com os prejuízos.
“Segundo reunião da Defensoria Pública de todo país na última sexta-feira, há indícios de valores bilionários aplicados na empresa na bolsa, ou seja, por sócios, já há várias decisões de bloqueios de contas. Lembrando que na ação judicial, primeiro busca-se bens ou valores da empresa, e também há mecanismos para buscar bens e valores dos sócios e nisso o judiciário tem sido bem atento, com essa e outras demandas. Nós acreditamos nisso”, explicou.
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