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26/09/2023 às 14:10

CALOR EXTREMO

Moradores de Cuiabá e região ficam sem energia após 21 transformadores estragarem por conta do calor

Essa não é a primeira vez que ocorrem 'apagões' nas cidades

Eloany Nascimento

Moradores de Cuiabá e região ficam sem energia após 21 transformadores estragarem por conta do calor

Foto: divulgação

Mais uma vez moradores de Cuiabá e Várzea Grande sofreram com quedas de energia. Desta vez, a situação foi registrada durante a madrugada desta terça-feira (26). De acordo com a Energisa, 21 transformadores pararam de funcionar por pico de carga em decorrência do calor extremo.

Os consumidores de energia elétrica ficaram furiosos e frustrados com a situação, já que não tiveram como aliviar o calorão, nem com ventiladores muito menos aparelhos de ar-condicionado. 

Essa não é a primeira vez que ocorrem 'apagões' nas cidades. 
Recentemente, o Leiagora noticiou quedas de picos em diversos bairros de Várzea Grande e em outros municípios. A falta de energia ocorre principalmente nos períodos do final da tarde e durante a noite, confira aqui.

Nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, não se falava em outra coisa a não ser a falta de energia e o descaso com a população. 

“Muita humilhação um calor desse ficar sem energia”, escreveu um morador.

“Já não basta o sofrimento por causa da água, agora a energia também”, reclamou outro consumidor.

Ainda conforme os moradores, eles realizaram diversas reclamações e chamados foram protocolados na concessionária Energisa. 

Os maiores problemas foram gerados em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Campo Verde e Alta Floresta.

Um dos motivos para os picos de energia por conta do uso intenso principalmente no período da noite por parte dos consumidores, em decorrência do calor extremo. 

Alguns moradores relataram ainda que alguns transformadores pegaram fogo em razão de uma suposta sobrecarga na rede elétrica.

A Concessionária Energisa afirma que para cessar o problema, equipes estão fazendo uma força-tarefa para troca dos equipamentos. “As equipes estão atuando 24 horas por dia, de segunda a domingo, até mesmo nos horários de pico de calor, quando os eletricistas sentem mais a temperatura”, explicou a empresa por meio de assessoria.

A companhia reforça ainda aos clientes impactados que façam o acionamento para troca via canais de atendimento.
 
“A gente está vendo os eletricistas, todas as nossas equipes... todos focados porque a gente sabe da nossa responsabilidade junto à sociedade. Ficar sem energia torna esse calor ainda pior. Por isso, nós mobilizamos uma força de ação pra troca,” detalhou o gerente de operações 
da Energisa José Nelson Quadrado Júnior.

Os telefones de atendimento são:
 
- Call Center 0800 646 4196
- Agências de atendimento
- Assistente Virtual Gisa: www.gisa.energisa.com.br
- Site da Energisa: https://www.energisa.com.br/

Recordes históricos de demanda

Mato Grosso registrou em agosto a maior carga já medida em 23 anos, chegando ao pico de 2.2 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano. Os números são da Energisa. Para resolver o problema, a concessionária está com um plano de ação contra os efeitos do fenômeno El Niño, que tem influenciado no clima extremo.
 
Para se ter uma ideia, em 2020 quando o estado enfrentou a maior seca em 60 anos e uma onda de queimadas que devastou o Pantanal, o maior pico de consumo de energia foi registrado em outubro, com 2.0 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano.
 
“Já está claro que em setembro e outubro de 2023 nós vamos ter novos recordes de demanda por energia. E isso está diretamente ligado às altas temperaturas. Em junho nós montamos um comitê de crise por conta do El Niño e temos alertado a sociedade sobre esse fenômeno. Aqui dentro estamos fazendo reuniões diárias de crise para mapear pontos sensíveis de abastecimento no estado’’, destacou o gerente de operações.
 
A empresa reforça que está preparada para esta onda de calor extremo. “Nós fizemos milhões em investimento apenas neste ano, para deixar o sistema de distribuição ainda mais robusto contra picos de consumo. Mas logicamente, o que estamos vivendo agora é um cenário sem precedentes. Mesmo assim, o que estão acontecendo são falhas pontuais, quando transformadores pequenos não suportam essa situação tão severa”, explicou José Nelson. 
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