O governador Mauro Mendes (União) saiu em defesa do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), e minimizou o resultado da pesquisa realizada pelo Instituto MT Dados sobre o cenário da corrida eleitoral para a prefeitura de Cuiabá de 2024.
Mauro é o principal defensor da candidatura de Fábio, que no levantamento divulgado nesta semana surge na rabeira da lista de pré-candidatos, em quarto lugar com 6% das intenções de voto, tecnicamente empatado com o atual vice-prefeito da cidade, José Roberto Stopa (PV), com 5%. Isso na modalidade estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.
Para o governador, os números representam apenas "uma fotografia do momento". Ele argumenta ainda que, no horizonte de um ano até a eleição, tudo pode mudar.
"Quando eu ganhei saí candidato eu também saí atrás e ganhei as eleições para prefeito e ao governo. Pesquisa é uma fotografia do momento e quem tem um pouquinho de experiência sabe disso", disse à imprensa na quarta-feira (17)
"O ex-presidente Bolsonaro saiu atrás e o Lula também saiu atrás na última eleição. No Brasil inteiro você encontra exemplos de quem saiu atrás e chegou na frente. Então, isso não significa nada, principalmente faltando um ano para as eleições",completa.
No levantamento do MT Dados, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), aparece liderando com 32% das intenções de voto, seguido por Abílio Brunini (PL), com 18%. Em terceiro lugar vem o pré-candidato do PT Lúdio Cabral com 15% das intenções de voto.
Vantagem
A mesma pesquisa mostra a vantagem de Fábio Garcia sobre os adversários: a rejeição. Abílio Brunini lidera com 27%, seguido de Stopa com 14%, Botelho com 12%, Lúdio com 10%, Ulisses Moraes (Podemos) com 5%, Marcos Ritela (Patriota) com 5% e Fábio Garcia com 3%.
Dados técnicos
A pesquisa MT Dados foi realizada em 126 bairros e em dois distritos de Cuiabá entre os dias 5 a 9 de outubro de 2023. Foram feitas 1.037 entrevistas presenciais com eleitores aptos a votar no município. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
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