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Notícias / Polícia

24/10/2023 às 13:05

OPERAÇÃO FAKE FARMER

Criminosos se infiltravam em grupos de WhatsApp para encontrar vítimas e aplicar golpes

O esquema criminoso desbaratado por meio da Operação Fake Farmer movimentou mais de R$ 1,5 milhão

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Criminosos se infiltravam em grupos de WhatsApp para encontrar vítimas e aplicar golpes

Foto: Paulo Henrique Fanaia / Leiagora

Investigações apontam que os criminosos investigados no âmbito da Operação Fake Farmer, deflagrada nesta terça-feira (24), se infiltravam em grupos de WhatsApp para aplicar o golpe de falso intermediador de vendas em negociações agropecuárias. Ali, eles escolhiam suas vítimas. O esquema de estelionato movimentou mais de R$ 1,5 milhões em transações bancária pulverizadas por PIX, configurando a lavagem de dinheiro.
 
“Geralmente, esse tipo de negociação de gado é feita com base em intermediação, por meio de intermediadores ou corretores da região, que vão procurando compradores para o gado ou vendedores para quem precise comprar. Então, eles conseguiram entrar nessa cadeia de negócios", explicou o delegado Leonardo Dias Pires, 
da Polícia Civil do estado do Goiás, responsável pela investigação. 

O delegado explicou também que após ingressar nos grupos, eles conseguiam encontrar o comprador e o vendedor, a partir dai, criavam 
uma história de cobertura e acabam levando as duas vítimas ao erro. 

Identificamos 81 transações bancarias até o momento, com mais de 20 instituições bancarias


A Operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Goiás, com o apoio do efetivo de Mato Grosso. O objetivo é desarticular uma associação criminosa envolvida em crimes de fraude eletrônica e lavagem de capitais.

Com relação à lavagem de dinheiro, o delegado explica que ainda precisa avançar nas investigações para identificar de que forma isso era feito, de fato. Isso porque, foi descoberta uma série de transações bancárias com várias titularidades de contas correntes.
 
Leia também - Trinta são presos em operação contra o golpe do falso intermediador e mais de R$ 100 mil são encontrados em cofre


“Esse tipo de golpe, por envolver um valor muito elevado, eles são pulverizados por diversas contas correntes. Identificamos 81 transações bancárias até o momento, com mais de 20 instituições finaceiras. Então, a ideia do criminoso é pulverizar, trocando a titularidade do beneficiário do valor fraudulento para tentar inibir a investigação”, explicou.
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