Um homem apontado como autor de um homicídio ocorrido no mês de agosto no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá, teve o mandado de prisão temporária cumprido pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (25), em ação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O suspeito, que matou a vítima com uma pedrada na cabeça, aparentemente sem motivos, foi localizado em uma clínica de reabilitação para usuários de drogas, onde teve o mandado cumprido.
O crime ocorreu no dia 5 de agosto, quando a vítima, que vivia em situação de rua, foi encontrada já sem vida com uma pedra na cabeça, na Avenida José Estevão Torquato, no bairro Novo Paraíso. Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da DHPP esteve no local e iniciou as investigações.
Em análise de câmeras de segurança de comércios da região, foi possível visualizar o suspeito, que estava brigando em uma farmácia. Ao sair do estabelecimento, ele pegou uma pedra e atirou na cabeça da vítima, que estava dormindo na rua e não tinha nenhuma relação com a briga anterior. A vítima não resistiu ao ferimento e morreu no local.
No mesmo dia dos fatos, o suspeito chegou a ser detido pelos policiais da DHPP e conduzido para prestar esclarecimentos, porém, na ocasião, não havia elementos que comprovassem a autoria para lavratura do flagrante. No momento em que foi detido pelos policiais, o suspeito seria vítima de um “salve”, a mando de uma facção criminosa, em razão do crime praticado.
Com avanço das investigações, foram reunidas novas provas que confirmaram a autoria do crime, sendo representado pelo mandado de prisão preventiva do investigado. A ordem judicial foi cumprida nesta quarta-feira (25), pela equipe de policiais da DHPP.
Interrogado sobre os fatos, o investigado alegou que estava sob o efeito de drogas e que não se lembra do ocorrido. “Ainda não ficou clara qual seria a motivação do crime e se teria relação com a briga anterior, que o suspeito discutiu com outra pessoa em situação de rua. As investigações seguem em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do crime.”, disse o delegado Bruno Abreu.
Com informações da PJC-MT
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