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Notícias / Política

22/11/2023 às 08:42

SEM PRÓ-ATIVIDADE

Botelho afirma que situação do Pantanal é resultado de 'falha generalizada'

O parlamentar acredita que os poderes deveriam ter agido no começo, a fim de evitar que a situação se agravasse

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Botelho afirma que situação do Pantanal é resultado de 'falha generalizada'

Foto: JL Siqueira / ALMT

“Eu acho que foi uma falha generalizada”. Essa é a opinião do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), sobre as queimadas no Pantanal mato-grossense. Para ele, faltou pro-atividade tanto do Legislativo quanto do Executivo.

O parlamentar acredita que os poderes deveriam ter agido no começo, a fim de evitar que a situação se agravasse. Segundo o Núcleo de Inteligência Territorial do Instituto Centro de Vida (ICV), até 20 de novembro, aproximadamente 1,1 milhão de hectares foram atingidos pelo fogo em todo bioma Pantanal, o que corresponde a 7% do bioma. As chuvas do final de semana reduziram os focos de calor e, ao que os dados indicam, a situação está controlada. Contudo, ainda é necessário o trabalho de monitoramento e rescaldo de possíveis focos que possam surgir.


“Eu acho que nós falhamos novamente com o Pantanal. Tanto a Assembleia falhou, como o Executivo, como todo mundo falhou. Nós tínhamos que ter sido proativos lá, tínhamos que ter entrado, tínhamos que estar trabalhando nisso e nos deixamos acontecer novamente essa queimada no Pantanal”, completou.

Botelho acredita que ainda tem como agir, e convocou o observatório criado no Parlamento Estadual para acompanhar o caso. “Eu não diria que a culpa é só do Governo, a Assembleia também falhou e a população também que deveria ter cobrado mais. Serve, mais uma vez, de alerta para que o ano que vem não aconteça de novo”, finalizou.

As queimadas no pantanal mato-grossense estão preocupando as autoridades, tendo em vista a dimensão do fogo e a sua capacidade de dilaceração. Na semana passada, inclusive, o Governo do Estado baixou um decreto prorrogando o período proibitivo para queimadas no Estado até 30 de novembro.

A decisão leva em conta as condições climáticas favoráveis às ocorrências de queimadas e incêndios florestais, decorrentes do uso de fogo na vegetação, que colocam em risco a saúde, a qualidade de vida e a segurança da população.
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