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28/11/2023 às 16:33

ALÍVIO SÓ EM JUNHO

​Dezembro em Cuiabá e Cáceres será mais quente, com menos chuva e pode ter mais temporais

Temperatura média máxima deve ter média de 36,3ºC durante o mês devido ao El Niño

Jardel P. Arruda

Quem mora na região metropolitana de Cuiabá e no polo de Cáceres deve se preparar para um mês de dezembro afetado pelo El Niño, com temperaturas médias 3ºC mais altas que o normal, menos chuvas e mais possibilidades para temporais. 

E este cenário não tem previsão de mudança em curto prazo: janeiro e fevereiro devem seguir o mesmo padrão de temperaturas mais elevadas e somente em junho os efeitos do fenômeno climático devem desaparecer e as temperaturas voltam ao normal. Até lá, o calor continuará em alta.


Essa é a análise de Ana Paula Paes, meteorologista e doutora em eletricidade atmosférica pelo INPE, especialista em eventos climáticos extremos, que palestrou nesta terça-feira (28) no I Painel Mato Grosso sobre o Clima, organizado pelo Comitê de Crise Climática.

Claro que a gente precisa acompanhar o dia-a-dia, porque, em alguns casos, pode ser que fique mais intenso [o calor]


“Em algumas áreas, principalmente no Sul e Sudoeste de Mato Grosso, a temperatura pode ficar até três graus acima da média. Claro que a gente precisa acompanhar o dia-a-dia, porque, em alguns casos, pode ser que fique mais intenso [o calor]”, alertou a pesquisadora.

Como a temperatura máxima média de Cuiabá é de 33,3ºC em dezembro, de acordo com dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM),  agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos climáticos, os 3ºC a mais significam que os termômetros devem bater a casa dos 36ºC com frequência nos próximos meses.



Tempestades

E se o calor é uma preocupação direta para saúde da população, outro risco são as tempestades. Apesar da média de chuva prevista ser menor para os próximos 3 meses, quando ela acontecer a intensidade deverá ser maior.

“Com essa previsão de temperaturas mais elevadas, quanto a gente tem uma atmosfera mais aquecida e uma estabilidade passa pela região, os temporais são mais intensos. [...] Devemos ter menos dias com chuva, mas quando ela ocorrer pode ser intensa”, explicou a doutora Ana Paula.

Além de prejudicar o trânsito, os temporais podem provocar alagamentos nas vias públicas, inundações nas margens de rios, o aumento da incidência de raios e da queda de árvores e construções. 

Comitê de Crise Climática

O Comitê de Crise Climática é um grupo coordenado pelo Comando Regional I do Corpo de Bombeiros em parceria com o Gabinete de Gestão Integrada da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso. Também reúne a Energisa e as Defesas Civis de Cuiabá e Várzea Grande e secretarias de trânsito das duas cidades.
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