Recordes de temperatura, calor, tempo seco, queimadas e faltas de chuva em Mato Grosso trouxeram inúmeros problemas aos moradores do estado neste ano de 2023. Além da fauna e flora que foram constantemente afetadas, todos esses fatores também impactaram na distribuição de energia elétrica no estado, inclusive, muitas foram as reclamações da população que ficou à luz de velas por horas e horas.
Que os meses de agosto e setembro em Cuiabá são exaustivos, os moradores da capital já sabem, visto que esse é o período mais quente do ano, quando os termômetros marcam temperaturas altíssimas e a umidade relativa do ar fica muito abaixo do ideal. Mas, para além do calor que é inevitável, a falta de energia também tirou o sono e a paciência da população cuiabana.
Durante o ano, o Leiagora recebeu diversas reclamações de falta de energia elétrica e má distribuição na rede, independente do período do dia.
Além desses, houve outros casos em que a falta de energia no estado fez com que moradores de Cuiabá perdessem o sono e ficassem principalmente no calor, como ocorreu em 26 de setembro, quando a cidade ficou sem abastecimento elétrico durante a madrugada. Na ocasião, que não foi a única, cerca de 21 transformadores pararam de funcionar por pico de carga em decorrência do calor extremo, segundo a Energisa.
Mesmo diante de tantas reclamações, a concessionária responsável pela distribuição de energia evidenciou que o problema estava diretamente relacionado ao calor extremo e à falta de comunicação dos consumidores referente ao número de eletrodomésticos utilizados em casa ou nos estabelecimentos comerciais. Entre as alternativas dadas pela Energisa, a que poderá evitar picos de tensão como esses nos próximos anos é a declaração correta da carga consumida nas residências e empresas do estado.
Além disso, em outros momentos, a concessionária também informou que parte dos problemas estava relacionado ao fenômeno El Niño, que causou mudanças na circulação dos ventos e distribuição de chuvas.
As falhas elétricas foram sentidas principalmente nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Campo Verde e Alta Floresta.
Calor extremo
Já que boa parte das indagações feitas pelos moradores foram respondidas pela Energisa atribuindo o problema ao calor extremo, vale lembrar os picos de temperatura registrados no estado neste ano, em especial em Cuiabá.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 se encaminha para se tornar o ano mais quente da história. Antes dele, o ano de 2016 foi o mais quente registrado.
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