Há cerca de 10 dias, a Polícia Judiciária Civil (PJC) se debruça sobre os sigilos telefônicos, mensagens virtuais e dados do aparelho celular do advogado Roberto Zampieri, executado no início deste mês no bairro Bosque da Saúde em Cuiabá. De acordo com o delegado Nilson Freitas, responsável pelas investigações do crime, o principal objetivo é averiguar se o jurista estava sendo ameaçado e procurar possíveis conversar que possam levar ao mandante do crime.
Tal como explicado pelo delegado à equipe de reportagem do Leiagora, os investigadores da Polícia Civil tiveram acesso ao aparelho celular do advogado cerca de dois ou três dias depois do crime. Devido ao abalo emocional, a família de Zampieri apenas autorizou o acesso o sigilo telefônico do advogado alguns dias após o enterro da vítima, que aconteceu no dia 7 de dezembro.
O prazo para encerrar as investigações é de 30 dias de acordo com a lei, todavia, devido a complexidade do crime, o delegado estuda pedir uma prorrogação do prazo para auxiliar nas investigações.
Roberto Zampieri foi assassinado com cerca de 10 tiros no dia 5 de dezembro quando saia do escritório. Era por volta das 19h45 quando o jurista entrou no carro e foi surpreendido por um atirador que se aproximou e efetuou os disparos.
Imagens de câmeras de segurança mostram que o assassino esperou próximo ao escritório de Zampieri por cerca de 1h30 e fugiu a pé pelas ruas do Bosque da Saúde. O criminoso escondeu a arma em uma caixa que foi encontrada jogada em um terreno baldio um dia depois do crime.
