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22/01/2024 às 07:30

DEZ ANOS DEPOIS E NADA!

Briga política é a grande responsável por não ter nem BRT e nem VLT, diz Sérgio Ricardo

O conselheiro destacou ainda que o importante é que a população conte com um modal decente e não padeça com o transporte público caótico

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Briga política é a grande responsável por não ter nem BRT e nem VLT, diz Sérgio Ricardo

Foto: Michel Alvim / Secom-MT

A expectativa era de que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estivesse em funcionamento, circulando por Cuiabá e Várzea Grande, desde 2014, mas passados mais de 10 anos os dois municípios ainda padecem com um transporte público precário. Para o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, as duas cidades não tiveram um modal de transporte decente até hoje devido às brigas políticas. 

“Eu fui o primeiro deputado a defender o VLT, gostaria que tivesse o VLT, mas, mais de 10 anos depois, Cuiabá e Várzea Grande não têm nenhum modal. E a briga política é a grande responsável por não ter nem um nem outro”, declarou o conselheiro, na manhã de sexta-feira (19), durante entrevista na Assembleia Legislativa. 

Sérgio destaca ainda que essa dificuldade de relacionamento entre a Prefeitura de Cuiabá e o governo Estado atrapalha o crescimento e desenvolvimento da capital. Vale destacar que há mais de cinco anos, o governador Mauro Mendes (União) e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vivem em pé de guerra e apenas concordam em discordar. 

O conselheiro, apesar de entender que o VLT seria um modal moderno para atender a população, admite que já não adiantaria mais pensar no mesmo traçado do proposto em 2012, quando foi definido pelo sistema de trilhos. Ele lembra que Cuiabá cresceu para outras regiões e precisaria de adequações. No entanto, ele lembra ainda que o BRT é o modal que está disponível, com recurso em caixa e destaca que já existem três decisões do próprio Tribunal de Contas favoráveis ao BRT. Além do mais, o importante é que as duas cidades tenham um modal decente. 

“No demais é briga. [...] Existem decisões, mas o que o TCE defende é um modal, não pode mais que uma população de mais de 1 milhão, somando as duas cidades, necessitada de um transporte de qualidade, não ter um modal”, declarou. 

Quanto à suspensão da obra recomendada do Ministério Público, Sérgio evita polemizar e criar uma rivalidade entre os Poderes. Ele amenizou a situação e alegou que se o MP entende que é necessário ter as licenças, então, que o governo providencie a documentação. “O que está decidido é o BRT, mas respeitamos a defesa contrária”.
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