O deputado estadual de Mato Grosso, Júlio Campos (União Brasil), afirmou nesta quinta-feira (22), temer que a proposta do deputado Max Russi (PSB) em antecipar a eleição da Mesa Diretora ocasione no ‘esvaziamento’ da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Sem se opor a ideia, Júlio explicou que medida pode ‘confundir’ os deputados quanto aos membros no cargo e os recém-eleitos. Atualmente, a Mesa é comandada pelo deputado e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União).
“Parece-me que o deputado Max deve apresentar um pedido para antecipar de setembro para julho a eleição da Mesa Diretora da Assembleia. É uma emenda constitucional e deve ser apresentada com números legais de assinaturas, deve ir pra Comissão de Constituição e Justiça, onde será analisada a juricidade e a necessidade de isso ocorrer e depois ir ao plenário para ser votado, como nós estamos em março, tudo é possível”, disse.
Com eleições realizadas a cada 2 anos, o deputado destacou que não sentir que haja um ‘clima favorável’ para antecipar a votação na Casa.
“Se nós tivermos uma nova gestão eleita oito meses antes da posse, isso pode gerar confusão, onde os parlamentares não saberão direito a quem consultar, se é quem está de fato no cargo ou o futuro presidente. Não há porque antecipar, mas se tiver que acontecer, não haverá problema nenhum”, destacou.
Nome no páreo
Sem deixar de manifestar interesse pelo comando da Mesa, Júlio ainda garantiu ‘estar no páreo’ na disputa pela presidência.
“O meu nome está à disposição para disputar a eleição, e ele é lembrado para disputar a presidência, a 1º secretaria, não sei, mas que meu nome está no páreo, ele está. Inclusive no sentido de estarmos juntos participando da Mesa. Agora, se eu tiver que ser presidente, vamos ao voto”.
