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13/03/2024 às 07:55

ESTAVA COM RAIVA

Vídeo | Adolescente confessa que ateou fogo em escola após sofrer bullying

O incêndio teve foco principal na secretaria e sala onde ficam os arquivos físicos dos alunos

Eloany Nascimento

<Font color=Orange>Vídeo</font color> | Adolescente confessa que ateou fogo em escola após sofrer bullying

Foto: reprodução

Um adolescente, de 17 anos, foi identificado como o autor do incêndio criminoso ocorrido na madrugada de sábado (9), em uma escola estadual no município de Tabaporã (a 643 km a Médio-Norte de Cuiabá). A Polícia Civil descarta a possibilidade do crime ter sido praticado por facção criminosa, já que o menor confessou que estava com raiva, pois vinha sofrendo bullying. 

O incêndio ocorreu na Escola Estadual Zuleide dos Santos Barros situada no distrito de Americana do Norte, a aproximadamente 100 quilômetros de Tabaporã. 

Conforme já noticiado pelo Leiagora, o incêndio teve foco principal na secretaria e sala onde ficam os arquivos físicos dos alunos. Uma foi quebrada, por onde o menor iniciou o fogo.

As chamas destruíram a estrutura da sala, parte elétrica, uniformes recém-chegados dos alunos, computadores, impressoras, cinco aparelhos de TV, caixa de som, aparelhos de ar-condicionado, celulares, entre outros materiais administrativos. 

A equipe da Delegacia de Tabaporã iniciou as diligências, conversando com o diretor da escola, professores e alunos para conseguir identificar os envolvidos. Com base nas informações colhidas, os policiais chegaram até o adolescente, que inicialmente não queria falar sobre o assunto.

Após muita conversa com a equipe, o adolescente decidiu confessar a autoria do incêndio, relatando que estava com raiva, pois vinha sofrendo bullying e por isso quebrou o vidro da sala, ateou fogo em um caderno e jogou para dentro da escola.

O delegado de Tabaporã, Bruno Palmiro, disse que as investigações apontaram que o adolescente cometeu o incêndio sozinho, com o intuito de chamar atenção. Ao contrário do que havia sido informado no boletim de ocorrência, o crime não teve a participação de criminosos. 

“Foi descartada a versão de que o crime seja cometido por facção criminosa, uma vez que durante os trabalhos, ficou claro que o adolescente agiu diante da sua raiva e frustração, não contando com a ajuda ou influência de terceiros”, afirmou o delegado.

 
Com assessoria/Polícia Civil
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