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Notícias / Política

22/03/2024 às 08:08

AVANÇO ECONÔMICO

Secretário afirma que faltou coragem para instalar ZPE de Cáceres

De acordo com o gestor, foram 40 anos de espera do centro econômico que vai mudar a região oeste de Mato Grosso

Paulo Henrique Fanaia

Secretário afirma que faltou coragem para instalar ZPE de Cáceres

Foto: Reprodução

Faltou coragem dos governos anteriores para que a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres virasse realidade. Esta é a análise do secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda. De acordo com o gestor, foram 40 anos de espera do centro econômico que vai mudar a região oeste de Mato Grosso.
 
Na manhã desta quinta-feira (21) foi realizada no Palácio Paiaguás a cerimônia de assinatura do Ato Declaratório de Alfandegamento da ZPE de Cáceres. Isso quer dizer que agora as empresas já podem se instalar e funcionar normalmente no município.
 
“São 40 anos que o projeto da Zona de Processamento de Exportação iniciou em Mato Grosso, ainda no governo Jayme Campos e agora está sendo concretizado. A demora não foi da liberação. A demora foi da coragem de enfrentar e tomar uma decisão, que foi o que o governador Mauro Mendes fez, com muita firmeza, de retomar as obras e buscar atender todos os critérios que a legislação e a Receita Federal exigem”, disse o secretário.
 
As ZPEs são distritos industriais incentivados destinados a sediar empresas orientadas para o mercado externo. As empresas que se instalarem na ZPE têm acesso a tratamento tributário, cambial e administrativo especial. A Zona de Processamento de Cáceres é a terceira do Brasil e tem uma área de aproximadamente 240 hectares, e o projeto foi dividido em cinco módulos, que são os lugares onde as empresas vão se instalar, mais a área administrativa.
 
O secretário garante que quatro empresas já manifestaram interesse em se instalar na ZPE e o estado de Mato Grosso ainda recebe nesta semana mais sete representantes de empresas chinesas que buscam se instalar no local.
 
“As empresas podem importar máquinas e equipamentos sem pagar nenhum dos impostos federais. Ela vai exportar sem pagar imposto. Se ela vender dentro do mercado, mato-grossense e nacional ela tem os incentivos fiscais de Mato Grosso que são isonômicos e sem burocracia, com segurança jurídica, é um grande atrativo para aquela empresa que quer produzir, industrializar aquilo que Mato Grosso produz como ninguém, que são as proteínas vegetais e animais”, afirma o secretário.
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