Após confirmar a migração para o Partido Social Democrático (PSD), a médica Natasha Slhessarenko garantiu que não tem intenção de concorrer a qualquer vaga nas Eleições Municipais deste ano.
“Eu entrei pro PSD com o objetivo de construir uma nova história política dentro dos quadros de Mato Grosso, mas a princípio não tenho interesse em concorrer neste pleito agora de 2024. Vou estar compondo com a Federação, parece que vai ser essa a posição do PSD, mas não tem nada com relação a eu ser vice ou nada disso”, explicou em entrevista ao Jornal da Capital.
A saída de Natasha do PSB reforçou os rumores de que seu nome comporia como vice na chapa para a Prefeitura de Cuiabá da Federação Brasil da Esperança (PT, PV, PcdoB). Os pré-candidatos são o vice-prefeito de Cuiabá José Roberto Stopa (PV) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), sendo este último o favorito para ser o cabeça de chapa do grupo. Mas, durante a entrevista, a médica indicou outros planos.
“Tô aí pra tentar construir uma possível candidatura pra 2026, mas a princípio não tenho interesse a estar concorrendo em 2024. [...] Se o partido achar que tem algum sentido eu ser candidata em 2026 a estadual, a federal, a senado, ao governo, enfim. Eu sou partidária e quero contribuir para a construção de uma história política, de uma jornada política interessante dentro do PSD”, argumentou.
Natasha ainda deve se filiar nos próximos dias, mas disse que já se reuniu com o vice-presidente da república Geraldo Alckmin (PSB) e que houve um “combinado” de que a transição será tranquila.
A médica deixa o Partido Socialista Brasileiro (PSB) depois de enfrentar a frustração de ter seu nome lançado, em 2022, como pré-candidata ao Senado Federal, e depois, retirado da disputa. É que, na época, a sigla formou aliança com o governador Mauro Mendes (União) e apoiou a reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).
“O que eu percebi é que meu ciclo dentro do PSB, que foi o partido que me acolheu em 2022, quando eu tinha interesse em ser candidata a senadora, oferecer um nome para a população mato-grossense ter a opção de votar numa mulher, numa médica, numa empresária, numa professora e o PSB, naquele momento, me acolheu. Mas, infelizmente, aconteceram algumas coisas no caminho que não me permitiu nem sequer sair candidata, então fechou-se o ciclo ali”, concluiu.
