Mesmo diante de toda articulação para impedir que o deputado estadual Júlio Campos (União) fosse reconduzido à presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o parlamentar correu por por fora e conseguiu se manter no cargo.
Ele foi reconduzido na tarde desta terça-feira (9) por unanimidade do grupo. Com isso, ele continuará conduzindo os trabalhos da CCJR no Parlamento Estadual por mais dois anos (2024-2025).
Vale lembrar que, havia toda uma articulação para tirar ele da presidência da CCJ, tendo em vista a sua dura atuação frente ao grupo no último biênio. Julio Campos, inclusive, saiu do bloco governista na formação para este segundo biênio, e passou a compor o bloco indepentede e conseguiu ser indicado para permanecer na Comissão.
Diante disso, os mais cotados para a presidência da Comissão eram os deputados Diego e Sebastião Rezende (União). No entanto, Julio Campos correu por fora e garantiu o apoio de Drº Eugênio (PSB) e Tiago Silva (MDB), que também fazem parte do grupo.
Mesmo assim, Diego insistiu e tentou convencer Júlio a desistir em uma reunião realizada pouco antes da CCJR, realizada na Presidência da ALMT, com a mediação do deputado Eduardo Botelho (União), mas não obteve êxito.
A saída para apasiguar a situação foi garantir a Diego Guimarães a vice-presiência da comissão. Mesmo asim, o parlamentar não participou da reunião da CCJR e a única menção de apoio a ele foi feita pelo deputado Sebastião Rezende, que revelou que o líder do governo, Dilmar Dal'Bosco, solicitou a ele o voto no deputado do reublicanos.
A CCJR é a comissão mais importante da Casa de Leis estadual, afinal, toda proposta legislativa deve passar por ela. Na comissão, os parlamentares analisam a constitucionalidade da proposta e a aprovação ou não da lei pode servir como moeda de troca política junto ao Poder Executivo estadual.
