A informação de que o aluno soldado do Corpo de Bombeiros Militar (CMB-MT), Lucas Veloso Perez, de 27 anos, que morreu vítima de um suposto afogamento que morreu na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, fazia o uso de medicamentos controlados foi utilizada como ‘cortina de fumaça’ pela defesa do capitão Daniel Alves Moura e Silva, na tentativa de dar importância a algo de baixa relevância, conforme avaliação do advogado da família do rapaz, Djalma Cunha.
À imprensa, o jurista afirmou que antes de morrer, Lucas já não fazia mais o uso de medicamentos fortes, apenas um calmante para auxiliá-lo com problemas de insônia.
“Eles não têm mais o que falar, estão dando suas últimas cartadas tentando dar importância a uma coisa que verdade nem tem tanta importância. Ele não estava mais fazendo o uso de medicamento, ele estava usando calmante bem leve para ajudar na questão de insônia. Tanto que no exame lá não constou nenhuma substância, não acusou nada”, disse nesta sexta-feira (12), logo após o início da reconstituição da morte do rapaz.
Iniciado na manhã de sexta, o procedimento, conduzido por profissionais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), busca esclarecer a dinâmica e as possíveis causas sobre a morte do soldado. Conforme o órgão, ele deverá ser finalizado na próxima terça (16). A expectativa era de que fosse concluído no mesmo dia, no entanto, não foi o que aconteceu. O motivo da prorrogação não foi informado.