PCE não pode ser ‘colônia de férias’ para os presos continuarem cometendo crimes, afirma governador
Mauro afirmou que OAB e advogados de defesa dos criminosos por muitas vezes atrapalham a aplicação de medidas duras para contar atuação criminosas dos detentos
Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Amanda Garcia
Com a chegada na Penitenciária Central do Estado (PCE) dos cinco investigados na operação Apito Final, o governado Mauro Mendes (União) reforçou que a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) está atuando para que a penitenciária não seja uma “colônia de férias” para quem está preso.
O governador ainda aproveitou para criticar os advogados de defesa dos criminosos e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que por muitas vezes dificultam que o estado de Mato Grosso tome medidas drásticas para evitar que os detentos continuem cometendo crimes de dentro da cadeia.
“É um absurdo falar que um cara tá dentro da cadeia, preso e praticando crimes usando celular. Nós estamos fazendo uma prova de conselho para colocar bloqueadores, mas aí o advogado recama, a OAB reclama. Nós temos que escolher o que queremos fazer porque toda ação vai causar algum constrangimento, mas temos que fazer que aquele local seja efetivamente um local para cumprir a pena dentro da regra legal, não pode ser uma colônia de férias ou um local de trabalho para a pessoa continuar praticando crime cibernético”, criticou o governador durante entrevista concedida nesta segunda-feira (15).
A Apito Final desarticulou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65 milhões em dois anos. O alvo principal era Paulo Witer Farias Paelo, apontado nas investigações como líder do esquema. Ele foi detido no momento em que participava de um jogo de futebol, em Maceió (AL) junto com outros três suspeitos de integrar a organização.
Paulo Witer e mais quatro presos na operação foram transferidos de Maceió para Cuiabá no domingo e estão presos na PCE.
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