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Notícias / Política

23/04/2024 às 17:37

BATE-BOCA EM SESSÃO

Após ser chamado de 'Gusttavo Lima da Shoppe', vereador aciona Comissão de Ética para apurar conduta de colega

Ao Leiagora, Gleison Noleto Lopes (PSC) afirmou não ser a primeira que o vereador tumultua o parlamento de Peixoto de Azevedo com palavras de baixo calão

Amanda Garcia e Marina Martins

Após ser chamado de 'Gusttavo Lima da Shoppe', vereador aciona Comissão de Ética para apurar conduta de colega

Foto: Reprodução / Leiagora

Após um intenso bate-boca durante uma sessão realizada na Câmara de Vereadores de Peixoto de Azevedo, nesta segunda-feira (22), o vereador Gleison Noleto Lopes (PSC) garantiu que acionar a Comissão de Ética para apurar a conduta do colega de parlamento, Francisco Pereira Mendes (PSD). Chamado de “Gusttavo Lima da Shoppe” pelo colega, Gleison afirmou em conversa com o Leiagora, que essa não é a primeira que Francisco tumultua as atividades parlamentares durante sessão. 

Conforme o vereador, uma reunião marcada a presidente da Casa de Leis, Rosana de Matos (PSD), marcada para quinta-feira (25), definirá o futuro de Francisco na Câmara. 

“Convoquei a Mesa Diretora e a Comissão de Ética para uma reunião no dia 25, estou só aguardando a presidente me informar o horário. Vou tomar todas as medidas cabíveis, embasado documentalmente. Não é a primeira vez que esse vereador tumultua as sessões, é só puxar nos registros anteriores, ele já se referiu a mulheres com palavras de baixo calão, entre várias outras coisas. Então, está na hora da Comissão de Ética dar um basta nisso, já está chato, tomei as dores das mulheres da Câmara Municipal e enquanto eu estiver lá, não vou deixar que ele fale desse forma com as vereadores”, disse Gleison. 

Em um vídeo, é possível ver o momento em que a confusão entre os pares começa. A troca de farpas se deu enquanto Francisco fazia o uso da Tribuna. O bate-boca se intensificou após ele ter sua fala interrompida por Gleison. Veja ao final da matéria.

Diante dos fatos, a sessão foi encerrada minutos depois. 

À reportagem, Francisco não demonstrou arrependimento pelo ocorrido e foi além, assegurando que a Câmara “é um lugar de debates calorosos”.

“Eu estava com a palavra, quando um vereador está falando, não se deve interromper. Em momento nenhum eu mencionei o nome do referido vereador, se eu não citei o nome dele, ele não poderia me interromper. A Câmara é um lugar de debates calorosos, discutimos projetos e várias outras coisas. No momento em que fui interrompido, eu estava falando sobre as conquistas para o nosso município e o vereador achou melhor por me interromper. Como o microfone dele estava desligado, talvez não tenha dado para ouvir direito”, destacou.
Veja:
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