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24/07/2018 às 16:25

Mauro Mendes sobre a divida de MT: "Não adianta culpar a crise"

Redação Leiagora

O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (24), afirma que prestadores de serviços do atual governo de Mato Grosso estão sem receber repasses há meses, e alfineta que o atual governo não tem o controle dos gastos públicos.

" O grande desafio não é apenas o desafio eleitoral. O grande desafio será encontrar o estado que padece das questões minímas e elementares para prestar um serviço digno e decente ao cidadão. Atualmente, Mato Grosso está inadimplente com seus fornecedores, recebo relatos diariamente que fornecedores da imprensa que estão a mais de anos sem receber, assim como fornecedores de serviços básicos e importantes, que seguem há 10 meses sem receber. Os hospitais públicos e prefeituras também estão sem os repasses. É uma triste realidade de Mato Grosso." disse o democrata.

Outro ponto crucial dito por Mendes, são as dividas a pagar pelo estado de Mato Grosso. Segundo o democrata, a dívida quintuplicou num período de aproximadamente quatro anos. Isso faz com que a população sinta na pele a falta de controle do atual governo.

"Hoje os restos a pagar do estado de Mato Grosso gira em torno de R$ 3,6 bilhões. Há três anos e alguns meses atrás, essa divida era de R$ 800 milhões. Tudo indica que até o fim do mandato do atual governo, essas cifras fiquem próximas dos R$ 4 bilhões, o que coloca em risco a prestação de serviços básicos à população.

Ao fim da coletiva, o democrata citou o gasto exorbitante do atual governador, Pedro Taques (PSDB), em viagens de jatinho.

"Não podemos mais ver o governador gastar R$ 70 milhões andando de jatinho para cima e para baixo, enquanto falta dinheiro para pagar Unidade de Terapia Intensiva (UTI)?

O ex-prefeito ainda ressaltou, que os problemas financeiros vividos por Mato Grosso, não podem ser levados em consideração a crise estabelecida nos últimos anos. Mendes fez questão de lembrar do período que esteve a frente do executivo municipal, citou que a arrecadação não diminuiu durante a recessão do país.

"Não adianta culpar a crise, estive na prefeitura de 2014 a 2016. O auge da recente crise aconteceu exatamente nos meus dois últimos anos de mandato, quando o Produto Interno Bruto (PIB) foi de quase 3 pontos percentuais negativos, quando a economia teve o maior retrocesso. Diferente do que aconteceu no país, em Mato Grosso a arrecadação nunca diminuiu, tanto da prefeitura, quanto do estado. Como podemos culpar a crise, se a receita cresceu?? deixou a pergunta no ar.

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