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05/09/2018 às 14:12

1 em cada 4 adultos não faz atividade física em quantidade suficiente, diz OMS

Redação Leiagora

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, nesta quarta-feira (5), um estudo sobre a prática de atividade física no mundo. Segundo o estudo, 28% da população adulta mundial é fisicamente inativa. Os índices mudam drasticamente de acordo com o poder aquisitivo da população. Em países mais desenvolvidos, a porcentagem de adultos sedentários chega a 37%. Já em países menos desenvolvidos, o índice é de 26%, enquanto em países pobres é de 16%.

De acordo com a organização, os níveis de inatividade na população adulta mundial permanecem quase inalterados desde 2001. O último ano analisado foi 2016. A pesquisa analisou 358 levantamentos feitos em 139 países e contou com a participação de 1.9 milhão de pessoas, representando estatisticamente 96% da população mundial. Foram considerados levantamentos que abordaram a inatividade física, seja ela no trabalho, em casa, no tempo livre ou no transporte urbano. Foi considerada uma pessoa sedentária aquela que não realizou ao menos 150 minutos de atividade física leve ou 75 minutos de atividade física moderada, ou uma combinação das duas.

Há uma diferença entre homens e mulheres de 8 pontos percentuais. As mulheres são menos ativas, com 31,7% sendo consideradas sedentárias, contra 23,4% dos homens. No Brasil, cerca de 40% por cento da população masculina é considerada fisicamente inativa, de acordo com os dados de 2016. Já na população feminina esse índice supera os 50%. A América Latina e o Caribe, juntos, são a região com mais pessoas sedentárias, chegando a 39,1% da população. Já a Oceania é a região com pessoas mais ativas, com apenas 16,3% das pessoas sendo consideradas sedentárias, de acordo com a pesquisa.

A OMS prevê que, se a tendência continuar, a meta de reduzir o sedentarismo em 10% até 2015 não vai ser alcançada. Por isso, é necessária a adoção de políticas públicas que incentivem a prática de exercícios. A falta de atividade física aumenta o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, alguns tipos de câncer, diabetes, entre outras doenças. Estudos anteriores também mostram que a prática regular de exercícios leva a benefícios para a saúde mental, como a redução de estresse.

Direto da Redação, Bárbara Muller.

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