26/10/2018 às 09:38
Sandra Costa
Após o primeiro encontro do governador eleito Mauro Mendes (DEM) com o atual governador Pedro Taques (PSDB), que aconteceu no final desta quinta-feira (25), o democrata preferiu não comentar o pedido de afastamento de Taques, que foi protocolado pela líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputada Janaína Riva (MDB), na última terça-feira (23).
"Não compreendi, não vi, não entrei em detalhes e prefiro não adentrar aquilo que extrapola as minhas atribuições neste momento. Como governador eleito, tenho que focar na minha transição, na compreensão dos desafios de Mato Grosso?, declarou Mendes.
Segundo Mendes, serão muitas decisões a serem tomadas até o final do ano e assuntos que não dizem respeito à transição e novo governo não fizeram parte da pauta com o governador. ?Assuntos fora dessa pauta eu prefiro não comentar. Absolutamente não, porque considero esse assunto fora da minha ossada e das minhas prerrogativas?, ratifica.
Ainda conforme o governador eleito, o foco da reunião não perpassou por assuntos políticos que foram debatidos durante o processo eleitoral deste ano, em que Pedro Taques, ao tentar reeleição, saiu derrotado das urnas. ?A reunião foi absolutamente tranquila. O debate político eleitoral faz parte da democracia. A minha conversa com o governador foi absolutamente amistosa, afável, num tom absolutamente cordial e republicano. Ele desejou que eu pudesse fazer muito daquilo que nos debatemos, nos comprometemos e que levou a nossa vitória no processo eleitoral?, finalizou.
PEDIDO DE AFASTAMENTO - A deputada estadual, Janaína Riva apresentou um pedido oficial de afastamento do governador Pedro Taques (PSDB), com base nas denúncias apresentadas na delação premiada do empresário Alan Malouf, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril deste ano e que teve o sigilo quebrado na última sexta-feira (19). (LEIA AQUI)
A deputada justificou o pedido de afastamento citando esquema de arrecadação de doação de empresários para Caixa 2 de campanha eleitoral; doações de empresários que foram reembolsados por meio de contratos legais ou ilegais com o Poder Público; esquema de desvios e fraudes na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) na gestão do ex-secretário Permínio Pinto; pagamento de mensalinhos a secretários; utilização de caixa 3.Direto da Redação, Sandra Costa
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