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Notícias / Polícia

14/05/2024 às 10:33

OPERAÇÃO APITO FINAL

Motorista de secretário de obras é apontado como 'testa de ferro' de WT; preso nesta manhã

O servidor público não teria condições financeiras de adquirir um imóvel como o que constava em seu nome. Ele é contratado da empresa pública de limpeza urbana da capital e tem um salário bruto mensal de R$ 3.643,12

Eloany Nascimento e Kamila Arruda

Motorista de secretário de obras é apontado como 'testa de ferro' de WT; preso nesta manhã

Foto: PJC-MT

O motorista do secretário de Obras de Cuiabá Ralf Macedo, conhecido como ‘Japão’, foi preso na manhã desta terça-feira (14), no âmbito da operação Apito Final. Segundo a Polícia Civil, o servidor público e outro homem, 21 anos, foram apontados  'testa de ferro' de  Paulo Winter Farias Paelo, mais conhecido como WT, o líder da facção criminosa dominante no estado e responsável pelo tráfico de drogas dentro e fora de unidades prisionais. 

Informações apuradas pelo Leiagora apontam que o motorista, identidade não revelada, foi detido por quatro policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), na sede da Secretaria de Obras, na Capital.

Os policiais chegaram em uma caminhonete Fiat Toro, armados com fuzil e efetuou a prisão do investigado.

Com novos desdobramentos na investigação, foram expedidos mais três mandados judiciais de prisões e busca contra mais dois investigados na Operação Apito Final.

Nesta manhã (14), são cumpridos dois mandados de prisão e um de busca e apreensão, deferidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, contra investigados identificados como ‘testas de ferro’ de Paulo Witer.

A GCCO apurou que o homem e uma mulher, ela moradora do Jardim Florianópolis, constavam como proprietários e de um apartamento em um edifício de alto padrão na capital, contudo, quem passou a residir no imóvel foi Witer, logo após sair da Penitenciária Central do Estado, em dezembro passado, quando teve a progressão para o regime semiaberto autorizada pela justiça.

A GCCO apurou ainda que o servidor público não teria condições financeiras de adquirir um imóvel como o que constava em seu nome. Ele é contratado da empresa pública de limpeza urbana da capital e tem um salário bruto mensal de R$ 3.643,12.

“Ou seja, todas as informações levantadas reforçam mais uma manobra do principal alvo da operação Apito Final em ocultar seu patrimônio criminoso”, comentou o delegado Rafael Scatolon.

Durante o cumprimento dos mandados, a equipe policial apreendeu na residência de um dos investigados um veículo Toyota Corolla que teve mandado de sequestro determinado na primeira fase da operação Apito Final.


 
Com informações da Polícia Civil
Atualizada às 10h46

 
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