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Notícias / Agro e Economia

27/11/2018 às 09:08

?Para além de taxar o agro, é preciso definir critérios de distribuição justa', defende Barranco - Vídeo

Sandra Costa

Reeleito nas eleições de 2018, o deputado estadual, Valdir Barranco (PT) declarou para o Portal  que, mais do que defender a taxação do setor do agronegócio e ampliar a arrecadação do Estado, é preciso definir critérios para uma distribuição justa entre os municípios de Mato Grosso.

"Taxar o agronegócio é fundamental. Nós, vamos defender, estudo aqui que temos que avançar para além de taxar e aumentar o bônus de arrecadação, precisamos também definir critérios de distribuição justa desses recursos?, afirma Barranco.

Segundo ele, cidades como Várzea Grande e Rondonópolis, por exemplo, que têm quase o mesmo número de habitantes, acabam recebendo recursos de forma desigual. ?Várzea Grande ainda é maior que Rondonópolis e recebe quatro vezes menos a compensação do que o município de Rondonópolis. Cáceres e Campos de Júlio não dá nem para comparar a quantidade, o número de habitante porque Cáceres tem muito mais população do que Campos de Júlio e Sapezal e recebem quatro vezes mais do que Cáceres e Cáceres tendo que sustentar uma população muito maior?, explica.

Para o parlamentar, o governador eleito, Mauro Mendes (DEM), terá alguns desafios à frente do Governo do Estado. ?Para levar adiante suas propostas, ele vai precisar de recursos. Não basta apenas contingenciar recursos, extinguir secretarias, extinguir cargos, diminuir o número de funcionalismo, não basta arrochar só nesta ponta. Precisa aumentar a arrecadação e nós já defendemos isso já algum tempo. Uma pena que estamos terminando o governo do Pedro Taques que teve todas oportunidades de fazer isso e também não o fez. Mas, diante de um governo novo, que terá esses desafios, Mato Grosso não pode mais passar esses quatros anos com um governo péssimo como esse do Pedro Taques?, ressalta Barranco.

Neste sentido, o deputado destaca que para aumentar a arrecadação, é preciso da taxação do agronegócio, setor de grande potencial. Ratifica que não dá para taxar as indústrias porque ainda não é um estado industrializado.

?O único meio disso acontecer é cobrando daqueles que produzem, que ganham milhões e que não contribuem, que é o agronegócio. Em Mato Grosso, temos pequenas ilhas de milionários em meio a um oceano de pessoas que são pobres ou que passam por necessidade. São milionários que andam de jatinho e são muitos jatinhos. Enquanto a população morre, padece nas filas de hospitais, do Pronto Socorro. A educação padece, os professores têm dificuldades com materiais e é preciso criar esses mecanismos?.

Direto da Redação, Sandra Costa e Iury Lupaudi

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