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12/01/2019 às 18:40

Contraproposta ao Novo Fethab será entregue pelos setor agropecuário ao governo de MT

Bruno Bortolozo

Uma contraproposta ao projeto do novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) será entregue pelo setor agropecuário de Mato Grosso ao governo do estado e à Assembleia Legislativa. O Fórum Agro MT informou que o documento será entregue, na próxima segunda-feira (14), por um grupo de lideranças do setor ao governador Mauro Mendes. Representantes de várias entidades do agro se reuniram com o governador e a equipe econômica dele nesta semana e mostraram que estão contra a proposta apresentada pelo executivo estadual. Ontem (11) as propostas foram analisadas de novo e o posicionamento do setor se manteve o mesmo. O presidente do Sistema Famato e do Fórum Agro, Normando Corral, disse que o governo não está pensando nas desvantagens do novo Fethab. ?A nova proposta não leva em consideração o impacto negativo que causará na atividade. Foi feita para fechar as contas do governo e não podemos ficar a todo momento a mercê de decisões para cobrir o rombo do Estado. O governo é novo, mas o Estado é o mesmo. Até agora não ouvimos propostas para realmente acabar com o crescimento dos gastos. Na próxima semana vamos apresentar para o governo a nossa contraproposta.? Consta no projeto apresentado que o fundo incidirá sobre as operações de exportações. Serão taxados soja, algodão, madeira, gado em pé e ainda milho, cana de açúcar e carne para exportação. A ideia é destinar mais da metade do fundo para outros investimentos do governo. Atualmente está sendo utilizado para obras de infraestrutura em estradas. O setor do agro não aceita a proposta de unificar o Fethab e o Fethab 2, não concorda com o prazo de permanência do imposto e nem com o acréscimo da cobrança sobre as demais culturas. O governo afirma que a arrecadação do estado com o novo Fethab passará de R$ 971 milhões para R$ 1,513 bilhão. O acréscimo é de R$ 541 milhões ao ano aos cofres públicos. Mendes garante que com isso ?será mais investimento em segurança, educação, assistência social e infraestrutura?. Direto da Redação, Bruno Bortolozo
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