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16/01/2019 às 13:49

Funcionalismo mostra os dentes para o governo e não é por estar sorrindo

leiagora

Começou a contagem regressiva para o governador Mauro Mendes achar uma solução para os salários atrasados do funcionalismo público e o prazo vai até o final do mês, quando terá mais um vencimento acumulando com os meses de dezembro e décimo terceiro de 2018. Os servidores da Saúde e da Segurança Pública estão em assembleias permanentes e com os dentes à mostra e não é por estar sorrindo. A mordida seria uma greve geral em fevereiro, comandada pelo Fórum Sindical.

É o momento do governador bater na mesa, chutar os cestos de lixo, brigar pelo FEX e se impor, principalmente perante a Assembleia Legislativa, passando ao funcionalismo a firmeza de estar empenhado em solucionar o problema dos salários em atraso e o compromisso de manter a regularidade. É importante que o estado resolva logo para que não haja necessidade de decretar calamidade pública.

Para conseguir alguma iniciativa da atual Legislatura da Assembleia Legislativa, o governo terá que contar com o apoio do funcionalismo e da população em geral para pressionar. Pela lógica, não há muito que esperar de quem não trabalhou e pouco produziu em quase quatro anos do mandato que se encerra, com metade dos deputados reprovados nas urnas.

A AL atual pode ser comparada àquele parente gordo que chega no almoço da família e é o primeiro a sentar e o último a levantar da mesa, faz de conta de que não é com ele na hora de tirar a mesa e lavar a louça, e ainda reclama que tem pouca sobremesa. Come muito, custa caro, não ajuda e tem uma fome insaciável por verbas de representação e emendas parlamentares (R$ 150 milhões previstos no próximo orçamento), entre outros penduricalhos.

O momento exige que todos os poderes contribuam cortando o supérfluo e o dispensável para dar o exemplo. Não basta arrochar quem trabalha e produz com muito custo e que está sendo penalizado por gerar riquezas num complexo de ?Robin Hood? ao avesso e que contempla o desperdício, a má gestão e a corrupção.

Compete ao governador Mauro Mendes ser timoneiro para tirar o barco do lodaçal e colocar para navegar nas águas do Manso ou do Rio Cuiabá. A população e a classe produtora estão dispostas a ajudar a desencalhar, mas precisam de um comando firme e um mapa transparente da rota.

Por Paulo Pedra

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