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29/01/2019 às 08:35

Ex-secretário de saúde chefiava organização criminosa, diz MPE

Rafael Costa

  [caption id="attachment_51611" align="alignnone" width="886"] Ex-secretário de saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia[/caption]

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o total de oito pessoas pela suspeita de um esquema de corrupção montado na estrutura da saúde pública de Cuiabá.

O pedido de abertura de ação penal foi encaminhado a 7ª Vara Criminal de Cuiabá. De acordo com a fase processual obtida no site do Tribunal de Justiça, ainda está pendente de análise pela juíza Ana Cristina Silva Mendes.

A denúncia é desdobramento da Operação Sangria, deflagrada em dezembro de 2018 pela Delegacia Fazendária e todos foram denunciados pela suspeita de integrar organização criminosa.

A operação investigou fraudes em licitações e contratos da Secretaria Municipal de Saúde da Capital e empresas usadas pela organização criminosa. Em dezembro foram detidos o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Luciano Correa Ribeiro, Flávio Alexandre Taques da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali. Todos já conseguiram habeas corpus na Justiça e estão em liberdade.

Durante as investigações da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) mais de 60 servidores foram ouvidos, incluindo médicos e servidores do setor administrativo.

Os oito presos preventivamente são apontados como os responsáveis por intermediar e direcionar a contratação de empresas por meio de pagamento de propinas. Eles ainda são suspeitos de integrarem uma organização criminosa e da prática de crimes de corrupção, fraudes e lavagem de dinheiro.

No mandado de prisão o ex-secretário é acusado de ser ?o líder da organização criminosa que atua nas frentes de cargos políticos importantes para proporcionar o direcionamento das licitações e serviços de saúde para as empresas Proclin, Prolabore, Qualycare?. E que após os mandados de busca e apreensão ?passou a emitir ordens para seus colaboradores (Kedna, Fabio Taques, Flávio Taques, Adriano e Celita) destruírem provas?.

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