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30/01/2019 às 16:21

Proteção veicular não é segura e nem é seguro

Josiane Dalmagro

O alerta vem do presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Empresas Corretoras de Seguros e de Capitalização no Estado de Mato Grosso (Sincor/MT), José Cristóvão Martins, sobre a prática que vêm ocorrendo no mercado, onde consumidores estão comprando proteções veiculares como se fossem seguros para automóveis.

Martins esclarece que os Seguros são fiscalizados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que é uma autarquia da Administração Pública Indireta Federal, já a proteção veicular não tem fiscalização nenhuma e funciona como um tipo autogestão

?As seguradoras precisam ter lastro tecnológico, o que significa, na prática, garantia de um fundo financeiro para que os segurados tenham seus direitos assegurados. A proteção veicular não tem legislação, ou seja, estão à margem da lei e por isso muitas pessoas são enganadas?, pontua Cristóvão.

Segundo ele a questão também passa por um viés cultural, já que a algumas pessoas tem ciência dos riscos da proteção veicular, mas para economizar aceitam.

O corretor de seguros Joel Ferreira explica que funciona mais ou menos assim: ?junta-se um grupo de dez pessoas e essas dez pessoas pagam um valor por mês,então quando um veículo desse grupo tem um sinistro, eles pegam esse valor e consertam o veículo?, ou seja funciona como uma cooperativo onde os custos são divididos entre os associados.

Isso também significa que se o grupo não tiver os fundos para arcar com as despesas, os envolvidos correm risco de serem lesados, situação essa que algumas pessoas já enfrentaram.

?Os administradores dessas proteções veiculares não tem nenhum tipo de reserva técnica. Se fecharem as portas, todo o grupo fica no prejuízo, como já ocorreu em Minas Gerais, onde várias dessas empresas foram fechadas pela Polícia Federal?, salientou o corretor.

Ele conta ainda que em caso de sinistro, o veículo pode ser direcionado para uma oficina de qualidade duvidosa, que utilizam ainda peças paralelas, diminuindo radicalmente a qualidade do resultado para economizar, já que a conta vai para o bolso de todos os envolvidos.

Uma dica que o presidente do Sincor dá para que o consumidor não seja enganado é, sempre que estiverem negociando um seguro, é importante pedir o registro da empresa no Susep, pois toda as empresas de seguro terão, obrigatoriamente esse registro.

Outra dica é procurar um corretor de seguros que faça vários orçamentos com empresas sérias e reconhecidas.

O Sincor nacional realizou uma campanha de conscientização de forma didática. Veja aqui

https://www.youtube.com/watch?v=omhNC_buQHw&feature=youtu.be

Direto da Redação, Josiane Dalmagro

 
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