Nosso apresentador Iury Lupaudi recebeu, nos estúdios do LTV, o dr. Ernani Albuquerque, presidente da Unicred-MT, para falar sobre economia e as expectativas para esse ano.

Segundo ele, 2018 foi um ano de grandes dificuldades para o país. "Nós tivemos uma queda na taxa selic, que saiu de 10% a média e caiu para 6,38", conta. No entanto, Ernani afirma que teve um ponto positivo. " De 9, 10% caímos para 6,5, que é a nossa lucratividade quando emprestamos dinheiro. Mas por outro lado foi bom, porque ao remunerarmos, nós remuneramos menos", explica.

O presidente acredita ainda que, em vista dos inúmeros problemas enfrentados pelo país nos últimos anos, a situação atual do banco pode ser considerada boa. "Nós passamos por Copa, eleições, facada, enfim, uma série de coisas que comprometeu muito o espírito não só do nosso cooperado, como da população em geral. Todos ficaram temerosos em tomar empréstimo e fazer dívidas", argumenta.

De acordo com ele, a cooperativa conseguiu recuperar mais de R$13 milhões no ano passado. "Esse foi um grande sucesso da Unicred Mato Grosso com relação as suas finanças", afirma.

Albuquerque conta que a Unicred possui uma grande novidade aos cooperados: o consórcio imobiliário. "É um consórcio de 200 meses e nós temos uma taxa de adesão de 2%, e que pode ser parcelado em até 12 vezes", esclarece ele, salientando que a taxa de administração no período é de 18%, tem ainda o sorteio mês a mês, o lance livre e o lance embutido.

Para quem pretende adquirir um bem imediatamente, há também oportunidades, como o financiamento para aquisição de imóveis, que, segundo ele, possui uma boa taxa (a préfixada é 1,37% e a pós fixada 0,39% mais cdi).

Ernani cita também outras vantagens para os cooperados, como sorteios de carros, bicicletas, motos, celulares, cartões para supermercado, entre outros.

Quando questionado sobre sua expectativa para esse ano com o  governo presidencial, Ernani demonstra estar otimista. "Eu vejo com muito otimismo. (...)Evidentemente, muitas notícias ruins têm surgido ultimamente,  catástrofes, etc, mas a economia sempre avança com o otimismo das pessoas, e eu vejo que as pessoas estão otimistas", afirma Albuquerque.

"As pessoas passaram a investir mais, perdeu-se aquele meio, aquele receio de uma mudança radical o nosso regime político. Então, eu vejo com bons olhos", finaliza.

Confira a entrevista completa no vídeo e saiba mais sobre o assunto:

Direto da Redação. Maisa Martinelli/Estadão Conteúdo