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Notícias / Política

27/03/2019 às 19:28

‘Aluguel fantasma’: vereadores decidem nesta quinta se afastam Emanuel

Secretário Junior Leite poderá prestar esclarecimentos à Câmara Municipal pela contratação de aluguel e de reforma

Fernanda Leite

‘Aluguel fantasma’: vereadores decidem nesta quinta se afastam Emanuel

Foto: Reprodução vídeo

Os vereadores de Cuiabá analisam nesta quinta-feira (28) o pedido de afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O requerimento com pedido de abertura de uma comissão processante foi apresentada na última terça-feira (26) pelo vereador Diego Guimarães (PP).

Os vereadores que sinalizaram assinar o documento são: Marcelo Bussiki (PSB), Abílio Junior (PSC), Felipe Wellaton (PV) e Dilemário Alencar (Pros). 

Conforme o autor do pedido, Pinheiro pagou R$ 72 mil pela locação de um imóvel onde funcionou o antigo restaurante Adriano, na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá.
 
Ele também aponta que a Prefeitura, por meio da Secretaria dos 300 Anos, também locou um outro imóvel para instalar a pasta, no valor de R$ 26.640,00.

“Vamos primeiramente pedir essa abertura da investigação e posteriormente pedir a cassação. Já apresentamos o requerimento aos vereadores com os principais pontos da denúncia. Agora, é esperar ser aprovado pela maioria dos parlamentares". 

CPI do ‘aluguel fantasma’ 

O vereador também adiantou que o secretário da Secretaria dos 300 Anos, Junior Leite, poderá prestar esclarecimentos à Câmara Municipal. Isso porque será solicitada a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação da imobiliária Cid Imóveis, que realizou o contrato de locação.   “Depois vamos pedir uma investigação na contratação dos serviços da Cid Imóveis, porque os donos do prédio estão em débito com a Prefeitura. Por este motivo, a Prefeitura não poderia local o imóvel e com dispensa de licitação”, disse Diego. 

O vereador Abilio Brunini (PSC) revelou que o secretário Junior Leite teria contratado uma empresa de arquitetura para fazer um projeto de reconstrução do imóvel onde era o antigo restaurante. “O Junior Leite, com seu ego inflamado, querendo aparecer, contratou uma empresa de arquitetura para fazer um projeto e, junto com uma construtora, realizar uma obra no local. Além da dispensa de licitação, alugaram um imóvel que não estava pronto para usar. Ele não queria que fosse daquele jeito e destruiu o restaurante. Agora a Prefeitura vai gastar quase R$ 400 mil para devolver o local”, contou. 

 
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