O decreto de calamidade financeira encerra-se no próximo dia 17 julho e, para o governador Mauro Mendes (DEM), Mato Grosso saiu do ‘sufoco’, mas ainda sofre de dificuldades financeiras.
“O decreto de calamidade será analisado, mas preliminarmente, a situação de dificuldade persiste. É diferente da calamidade. Isso porque, em janeiro tínhamos salários atrasados, décimos em atraso, caos na Segurança Pública com 56% das viaturas fora de circulação, hospitais em situações caóticas. E hoje, temos uma situação de dificuldade financeira. Como não tem esse mecanismo de decreto de dificuldade financeira, vamos analisar e tomaremos decisão da renovação ou não”, explicou o chefe do Executivo.
O decreto de calamidade foi assinado na segunda quinzena de janeiro e permitiu ao estado reivindicar do governo federal a liberação de crédito extraordinário, conforme o previsto nos artigos 167 e 62 da Constituição Federal. A medida emergencial foi para buscar o reequilíbrio das contas do Estado.
No começo da nova gestão, o Estado tinha um acúmulo de dívidas de restos a pagar na ordem de R$ 3,9 bilhões, ao qual o governador alega ter sido obrigado a decretar o estado de calamidade financeira.
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