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Notícias / Política

25/06/2020 às 18:00

Após divergência, Dilmar entrega liderança do governo depois do recesso

Uma das possibilidades é Wilson Santos, que passou a integrar a base governista recentemente e tem feito defesa ferrenha dos projetos do governo

Eduarda Fernandes

Após divergência, Dilmar entrega liderança do governo depois do recesso

Dilmar Dal'Bosco

Foto: JL Siqueira / ALMT

O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) já bateu o martelo: deixará a liderança do governo na Assembleia Legislativa. O governador Mauro Mendes (DEM) tem até o dia 10 de julho, data em que se encerra o recesso parlamentar, para escolher um novo nome. Foi o prazo limite dado por Dilmar na reunião com a diretoria executiva do partido na manhã desta quinta-feira (25).

Dentre as possibilidades, o nome que mais se destaca e encaixa no perfil é o de Wilson Santos (PSDB). Ele fazia parte do bloco de oposição e recentemente aceitou o convite de Mauro para integrar a base aliada no Parlamento. Apesar de já terem sido adversários, desde que mudou de lado, o tucano tem feito a defesa ferrenha nas questões relacionadas ao governo.

Wilson descarta a possibilidade. Diz que não houve convite e que sequer tem interesse no cargo. Ocorre que Wilson também assegurava não ter interesse em disputar nenhum cargo da Mesa Diretora e na última semana entrou em uma briga pela vice-presidência com Paulo Araújo (Progressista).

Janaina Riva (MDB), base governista, não costuma ficar ao lado do governo nas pautas relativas aos servidores. O presidente Eduardo Botelho (DEM), já comandar o Legislativo, também não deve assumir a liderança.

A reunião desta manhã serviu para acalmar Dilmar. Após perder a indicação para a presidência do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), ele escreveu uma carta a Fábio Garcia, presidente estadual do DEM, pedindo, “respeitosamente”, para ser expulso do partido. Pediu porque se deixasse a sigla por conta própria incorreria em infidelidade partidária, podendo perder o mandato.

Ao que tudo indica, ele teria desistido de deixar a sigla, mas não a liderança. A briga ocorre em meio à votação da reforma da previdência, na qual o governo enfrenta resistência e ainda não teria garantido o número de votos necessários para garantir que a mensagem seja aprovada. 
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