Para garantir que a eleição suplementar ao Senado Federal seja realizada na mesma data que o pleito municipal, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) encaminhou um ofício à Corte Superior, solicitando a unificação das eleições em Mato Grosso.
O pedido foi assinado pelo desembargador Gilberto Giraldelli, presidente da Justiça Eleitoral do Estado, e endereçado ao ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O principal argumento seria a economicidade. Isto porque, somente para realização do pleito para escolha do substituto da juíza aposentada Selma Arruda (Podemos), seriam necessários aproximadamente R$ 9 milhões. No entanto, também traria facilidades em outros pontos, tais como a mobilização e logística.
Selma Arruda foi cassada no final do ano passado por caixa dois e abuso de poder econômico. A eleição suplementar ao Senado Federal estava marcada para 26 de abril deste ano, mas foi em 17 de março, data limite para que os candidatos oficializassem suas candidaturas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na ocasião, inclusive, todos os postulantes ao cargo já haviam registrado a candidatura junto ao TRE. No total, 12 candidatos pretendiam disputar o pleito. Tratam-se de Otaviano Pivetta (PST), Carlos Fávaro (PSD), Nilson Leitão(PSDB), Procurador Mauro (PSol), Julio Campos (DEM), Coronel Fernanda (Patriota), Elizeu Nascimento (DC), Valdir Barranco (PT), Gisela Simone (Pros), Reinaldo Moraes (PSC), Feliciano Azuaga (Novo) e José Medeiro (Podemos).
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