O Demoratas (DEM) continua sem definição com relação ao pleito que ocorre em novembro deste ano, tanto no que tange a eleição para prefeito da Capital quanto para o Senado Federal. Porém, a novela parece que vai chegar ao fim ainda esta semana.
As lideranças da agremiação devem se reunir mais uma vez para tentar chegar a um consenso sobre o assunto, tendo em vista que no próximo dia 16 se encerra o prazo para realização de convenção partidária.
Com relação à eleição majoritária rumo ao comando do Palácio Alencastro, a legenda analisa duas possibilidades. A primeira seria lançar candidatura própria com o suplente de senador Fabio Garcia como cabeça de chapa.
A segunda opção que está sendo levada em consideração pelos correligionários seria apoiar a candidatura do apresentador Roberto França (Patriota). Neste caso, o DEM indicaria o vereador Marcelo Bussiki como vice. Porém, o patriota negou que tenha tido qualquer conversa com lideranças democratas.
Esta alternativa passou a ser considerada pelo partido após o resultado de uma pesquisa de opinião que foi contratada pela sigla, a qual teria registrado um desempenho pífio de Garcia, e apontou a aliança como única alternativa de derrotar o prefeito Emanuel Pinheiro nas urnas.
Diante disso, o Patriota, que iria oficializar a candidatura de França a prefeito de Cuiabá nesta quinta-feira (10), adiou a sua convenção partidária para 15 de setembro.
Já no que diz respeito à eleição suplementar para escolha do substituto da senadora cassada Selma Arruda, a legenda continua sem alternativas concretas, uma vez que cada grupo do partido quer seguir um rumo diferente.
No entanto, o governador Mauro Mendes (DEM) já conseguiu minar um dos nomes da disputa, reduzindo assim as opções do Democratas. Na semana passada, o vice-governado Otaviano Pivetta (PDT) recuou e anunciou a retirada de sua pré-candidatura ao senado, atendendo a um pedido do próprio chefe do Executivo Estadual.
Com isso, a agremiação fica divida entre o senador interino Carlos Fávaro (PSD), que tem a simpatia do grupo do governador, e o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que já conta com o apoio dos irmãos Jayme e Julio Campos. No entanto, o chefe do Executivo já descartou a possibilidade de apoiar o tucano, o que dificulta ainda mais um consenso.
A tendência é que a Executiva Estadual libere os seus correligionários para evitar um racha ainda maior dentro do partido, tendo em vista que nenhuma das duas alas abre mão de seu posicionamento. Porém, mina os planos de Júlio Campos que foi indicado para ser primeiro suplente de Leitão.
