Professores da rede pública estadual saíram em carreata nesta terça-feira (15) em pressão ao governo Mauro Mendes (DEM) para cumprimento de diretos da categoria, como a Lei 510/2013, que prevê os reajustes salariais acordados ainda em 2013, e a Revisão Geral Anual (RGA). As reivindicações já pautam a categoria desde o início da gestão, levando à greve de 2019.
A categoria ainda protestou contra a possibilidade de retorno das aulas presenciais no Estado e denunciou sobrecarga do expediente remoto.
“Qualquer retomada das atividades escolares é um risco para nossas crianças. Entendemos que é necessário manter a interação com estudantes, sim. Mas não como a Seduc vem tratado o retorno das aulas, excluindo os estudantes das discussões”, disse o presidente Valdeir Pereira.
Conforma o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), participaram do ato cerca de 300 veículos com trabalhadores da baixada cuiabana, em municípios como Jaciara e Primavera do Leste, além de Cuiabá e Várzea Grande.
Com concentração às 8h, na praça Ulisses Guimarães, a carreata seguiu pelo Centro Político Administrativo, passando pela Assembleia Legislativa, Palácio Paiaguás e Secretaria do Estado de Educação (Seduc).
Outra paralização, desta vez nacional, está programada para o dia 30, contra a Reforma Administrativa do presidente Jair Bolsonaro, que está no Congresso Nacional.
“Destrói o serviço público instituindo políticas comuns ao período anterior à constituição de 1988, as quais defende Mauro Mendes e seu grupo político em Mato Grosso”.